William Carvalho, advogado de Curitiba e que trabalha na área de defesa da vida há muitos anos, participou da reunião dos integrantes e coordenação do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (Condae), no último sábado.
O especialista falou sobre a solicitação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, este ano, para a criação de comissões de defesa da vida tanto em âmbito diocesano quanto paroquial. O trabalho sendo feito na Província de Curitiba e foi trazido à Diocese de Ponta Grossa depois da aprovação do bispo Dom Sergio Arthur Braschi.
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“Vim falar com Dom Sergio, que acolheu com muito empenho e muita abertura. Foi surpreendente. A partir de agora, quero auxiliar, dar o apoio necessário para que o povo de Ponta Grossa possa iniciar essa comissão, em nível diocesano e depois, dando todo o aparato, surja uma comissão neste sentido nas paróquias”, explicou Carvalho, contando que a ação existe na Arquidiocese de Curitiba desde 2005.
“Houve solicitação que todas as dioceses abrissem as portas para essa comissão. Sua criação veio em resposta ao projeto de lei 1135/91, que tratou da questão da aprovação do aborto no país até o nono mês. A CNBB de forma sólida se posicionou no sentido de apoiar os deputados, vereadores, senadores, e, para isso, seria preciso comissões que estudassem o tema, que entendessem. As pessoas podem estar na frente de um deputado, conversar com ele, basta agendar. Mas, trazer informações que eles possam aproveitar de forma que leve a reflexão necessária quanto a defesa da vida, isso exige um estudo grande. Para isso, formam-se comissões”, detalhou.
Segundo Carvalho, essas comissões vão fazer o trabalho de aprofundamento do tema, sempre voltado para outro pilar, que seria o da oração e da adoração. “Estar junto aos políticos e, inclusive, com os padres e bispos, dando assessoramento quando necessário, é um ponto primordial, mas que só pode ser feito pelo estudo e tendo como apoio a oração. Um exemplo muito forte: nos Estados Unidos, em 1973, foi aprovado o aborto. Nesse momento, os bispos poderiam ter entendido que não teria mais o que fazer, que os que representam a cultura da morte conseguiram. Mas, isso não aconteceu. Em 75, eles aprovaram na Conferência Episcopal Americana um plano e esse plano tinha como vetores o atendimento à gestante, estudo, formar comissões em âmbito nacional, estadual e paroquial), e, logo depois, essas comissões iriam atrás dos políticos, nunca deixando de lado a oração. Temos esse exemplo na Igreja. Se passou 50 anos e nenhuma cúpula da Comissão Episcopal americana revogou esse plano, pelo contrário, em 89 foi feita nova convocação, em 2001 novamente e, em 2022, uma decisão revogou a lei do aborto. Ela foi revogada por força dos bispos norte-americanos”, enfatizou.
A Comissão Pró Vida se dedica a dar apoio a políticos, padres e ao Povo de Deus. “Temos que estar preparados para até mesmo nos posicionar. Não tem alguém que organiza. Mas a sociedade como um todo. Uma pesquisa do Data Folha apontou que 92% da população é contrária a aprovação do aborto de forma absoluta. Número que reflete o que é o país. Nós somos a maior nação pró vida. Não venha tocar no que é mais importante para o brasileiro, que é a defesa da vida. Se fizer isso, vamos nos levantar, como está acontecendo. Muitas vezes, é só preciso levantar a bandeira, como a Igreja está fazendo. Não precisa convencer ninguém. O pais é pró vida. Precisa ter um líder que vão seguir. E não é um cardeal, um bispo. É basicamente, em cada região, o padre daquela paróquia”, acrescentou.
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