Conselho de Saúde se posiciona sobre desaprovação da UPA de Uvaranas e diz que haverá nova votação

O Conselho Municipal de Saúde (CMS) se posicionou, através de nota, sobre a polêmica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Uvaranas. Na última terça (16), o Conselho votou pela desaprovação da porta de urgência para abertura da unidade.

De acordo com a nota, o CMS disse que não é contra a implantação da unidade e pede para que sejam investidos mais recursos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), que prestam o atendimento primário.

O Conselho ainda afirma que haverá uma nova reunião para discutir a pauta e que os membros poderão alterar o voto. Na terça-feira (16), por 9 a 9 (com voto de minerva da presidente), o CMS votou pela desaprovação da abertura da UPA de Uvaranas, que gerou grande repercussão.

Veja a nota enviada ao portal BNT:

O Conselho Municipal de Saúde é composto por 24 cadeiras, entre elas: gestor, trabalhador, prestador e usuário. Na data da última terça-feira (16), dezoito estavam presentes . 

Devido a repercussão da votação UPA de Uvaranas, os conselheiros pediram reunião extraordinária para rediscutirmos tal pauta, ato legítimo previsto em regimento. As entidades representadas pelos conselheiros que votaram pela desaprovação nunca disseram que são contrários à UPA.

Mas precisamos alinhar com diálogo, sempre buscando algumas questões pontuais e de relevância urgente para a área da atenção primária, da qual a UPA é braço integrante do atendimento. Sentaremos com a gestão e tentaremos fazer ajustes para que isso aconteça. 

Solicitaremos o auxílio do MP para que tais ajustes sejam firmados. O intuito é melhorar o atendimento nas UBSs, garantido o que preconiza o SUS: universalidade, equidade e acessibilidade dos serviços com qualidade. Os conselheiros poderão, diante de tal acerto, mudar seus votos ou não. Isso é prerrogativa individual.

Assim, esclarecemos mais uma vez à população de Ponta Grossa que o CMS nunca foi contra a implantação de UPA, mas prioriza que esse serviço seja resolutivo e não competitivo com atendimento das unidades básicas, que hoje precisam de maior estruturação para garantir atendimento.

A presidente do Conselho, Gizelle Cherematto, também já havia se posicionado no mesmo sentido. O portal também teve acesso a ata completa da reunião (clique aqui e veja mais). 

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