Ela fora acusada de ter pele cor de banana. Seria piada? Estaria o autor da afirmação caçoando da dela? Mirando para as próprias pernas não teve como discordar, da banana descascada, da sua casca libertada, sobrara o tom exato de sua pele, esbranquiçada. Preto era a cor preferida dele. Elegante e de porte altivo, tinha um guarda-roupa quase inteiro no mesmo tom. Poucas variações para um cinza escuro ou chumbo, mas era bem colorido seu sorriso, de um arco-íris completo. A camisa marrom do outro homem, inacreditavelmente sobrevivia há décadas nos cabides e a cada outono ressurgia como se nenhum ano anterior já lhe houvesse visitado. A mulher cor de banana desaconselhava o uso, era feia. Nos verões, a cor tom de banana se destacava, nos invernos a camisa marrom abraçava e o homem de preto, sorridente, o ano inteiro perambulava.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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