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Crea-PR fiscaliza safra de verão na região dos Campos Gerais

Desde que teve início o plantio da safra de verão 2022/2023, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) fiscalizou 481 produtores na região dos Campos Gerais, com o objetivo de verificar se as lavouras têm responsável técnico e se foi realizado o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), documento necessário nas execuções de atividades das engenharias. Das 481 fiscalizações, 290 estavam regulares e 191 resultaram em abertura de relatório para averiguar a falta de responsável técnico. Destas, 36% já regularizaram a situação, as demais estão em trâmite ou em diligência.

 O Facilitador de Fiscalização do Crea-PR, Engenheiro de Materiais e de Segurança do Trabalho Armando Madalosso Vieira Filho, explica que a fiscalização foca os grandes produtores, inicialmente identificados através de receituários emitidos pelo Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná (Siagro).

 “A fiscalização inicia, normalmente, internamente. Oficiamos o produtor e, se não houver regularização, é feita a diligência a campo para confirmar a área do plantio, as culturas implantadas e orientar sobre a necessidade de ter um responsável técnico”, comenta.

 Se não houver a indicação do responsável e a regularização da situação, o produtor está passível de autuação. Até o momento, conforme levantamento do Conselho, não houve autuações de produtores na safra de verão, na região dos Campos Gerais.

 O papel do Engenheiro Agrônomo responsável técnico pela cultura se inicia com o planejamento do plantio. Com a escolhas das variedades a serem plantadas, o espaçamento adequado, o melhor momento para plantio, se é necessário fazer alguma correção ou prática de conservação de solo.

 Já durante a safra, o responsável técnico define as intervenções necessárias, como o manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas, o uso de insumos e a definição do melhor momento para colheita.

 “Na ausência de um responsável técnico, o agricultor está sujeito a fazer escolhas equivocadas, não ter a produtividade e lucratividade esperadas, e ainda produzir grãos contaminados com fungos, pragas ou agrotóxicos”, comenta Armando.

 A falta de orientação técnica pode levar a danos ambientais, como a erosão, perda de solo fértil, degradação de áreas de proteção ambiental, entre outras, principalmente por problemas no manejo.

Das assessorias

Textos produzidos pelas assessorias de imprensa. Sejam dos órgãos públicos, de empresas da iniciativa privada ou de organizações do terceiro setor.

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