CREA PR se posiciona sobre morte de trabalhador em obra de PG

Na tarde de hoje (18), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA/PR) emitiu uma nota à imprensa sobre o incidente que tirou a vida de um trabalhador na região do bairro Órfãs em Ponta Grossa.

Relembre o caso: Homem morre após cair de andaime em Ponta Grossa

José Adão Neri da Silva, de aproximadamente 50 anos de idade, morreu após cair de um andaime, em uma construção de um prédio, na Rua Paulo Frontin, bairro Órfãs em Ponta Grossa. Silva e outro colega de trabalho, estavam em cima de um andaime quando o incidente aconteceu. Apenas o rapaz, de 23 anos, se salvou da queda e saiu sem ferimentos.

Fiscais do conselho estiveram no local para coletar informações com o objetivo de elaborar um relatório detalhado. Segundo o CREA, o foco da análise é determinar se houve negligência, imperícia ou imprudência por parte dos engenheiros envolvidos na obra.

Confira abaixo a nota na íntegra:

O Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná) lamenta pelo trágico acidente ocorrido na manhã desta sexta-feira (18), em Ponta Grossa, em obra na Rua Antônio João esquina com a Rua Paulo Frontin, no bairro Jardim Carvalho, e que resultou na morte de um trabalhador.
Fiscais do Conselho estiveram no local para coletar informações para poder elaborar um relatório circunstanciado. Na sequência, serão oficiadas as partes envolvidas para se manifestarem: proprietário, engenheiros, empresas, entre outros.

O objetivo do Crea-PR é verificar se houve uma possível negligência, imperícia ou imprudência por parte de algum dos engenheiros envolvidos na obra. Logo, o principal desdobramento é avaliar se a conduta destes profissionais foi determinante para a ocorrência do acidente.

Além de solicitar informações às partes envolvidas, o Conselho também procurou outros órgãos que estiveram no local para esclarecer a ocorrência: as possíveis causas do acidente, documentos relevantes ao caso e procedimentos tomados.

Ressalta-se, no entanto, que o Conselho está na análise inicial do caso e é prematuro apontar responsabilidades neste momento.

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