O deputado estadual Marcelo Rangel (PSD), vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, avaliou como “um momento marcante da política paranaense” a aprovação do projeto que reduz em 45% o valor do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) a partir de 2026. Segundo ele, a medida coloca o Paraná como exemplo nacional de gestão tributária.
“Olha, Marcos, primeiro uma quebra de paradigma, e isso é bem importante a gente falar, que o governo do Paraná tá dando um exemplo para o Brasil acima de tudo. Porque baixar impostos é também tem um um jeito novo de se fazer gestão e diminuir a inadimplência e com isso ter até recursos a mais para investimentos, aquecer a economia”, afirmou o deputado.
Inadimplência em queda e economia aquecida
Rangel destacou que a redução da alíquota do IPVA — de 3,5% para 1,9% do valor venal do veículo — deve gerar efeitos positivos na economia. “Quando se aumentam taxas, aumentam-se impostos, no final das contas, você também pode estar prejudicando toda a cadeia econômica e no final das contas, as pessoas acabam tendo dificuldade em cumprir suas obrigações tributárias, e isto causa inadimplência e com o passar do tempo, isso acaba diminuindo até a arrecadação do Estado”, explicou.
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Com a diminuição da alíquota, cerca de 3,4 milhões de motoristas paranaenses serão beneficiados. Para o parlamentar, isso vai estimular a compra de veículos, aumentar o emplacamento no Paraná e atrair empresas de locação que antes registravam suas frotas em outros estados.
“Se você vai ter esse desconto, certamente você vai fazer investimento e um novo carro, muita gente que emplacava em Santa Catarina, em outros estados, vai trazer também para emplacar aqui no estado do Paraná, as locadoras que faziam investimentos muito altos em outros estados como Minas Gerais e Santa Catarina, vão concentrar tudo no estado do Paraná”, avaliou.
Compensação na arrecadação
Questionado sobre uma possível perda de receita com a redução do IPVA, Rangel afirmou que a medida deve ser equilibrada pela diminuição da inadimplência. “Só o fato de você diminuir a inadimplência, que é um problema mais grave do nosso país, para todos os impostos existem inadimplência […] Se você reduz os impostos e você diminui a inadimplência, isso é compensado automaticamente”, destacou.
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Exemplo para o Brasil
Para o deputado, a decisão do governador Ratinho Júnior deve inspirar outras unidades da federação. “Olha, tudo que é bom tem que ser copiado, tem que virar exemplo. Eu acredito sim que outros estados poderão fazer o mesmo. Só que no caso do Paraná, nós temos uma condição diferente. O Estado do Paraná tá com muito dinheiro em caixa”, disse.
Ao concluir, Rangel destacou que a medida fortalece o Paraná como referência em gestão fiscal: “O governador Ratinho Júnior conseguiu chegar a esse momento, a esse patamar de poder fazer uma redução fiscal no nosso estado e dar exemplo para o Brasil”.




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