Em uma entrevista exclusiva ao portal Boca no Trombone, o Deputado Federal Aliel Machado, natural de Ponta Grossa, abordou a relevância do mercado de carbono nos Campos Gerais e sua interação com a política brasileira em um debate com países desenvolvidos.
Machado esclareceu o funcionamento do mercado de carbono, destacando seu papel global na redução da carbonização e dos gases de efeito estufa, fundamentais para combater as mudanças climáticas. “O mercado de carbono é um dos instrumentos criados pela cooperação do clima da ONU, como uma metodologia para diminuir a carbonização no mundo e com isso diminuir os efeitos que temos hoje na atmosfera, os gases do efeito estufa, que faz com que tenhamos um aumento da temperatura no planeta”, explica.
O deputado foi nomeado relator do projeto, aprovado no Senado Federal em outubro de 2023, onde trata do assunto. O relator é a autoridade que irá redigir o texto da lei que entrará em vigor, onde vai definir as regras sobre o assunto que atinge toda a indústria e os setores que serão regulados através de uma nova metodologia.
A expectativa é que o governo brasileiro venha a reduzir as alíquotas do imposto sobre o produto industrializado, o IPI. No entanto, Aliel enfatiza que o cerne do debate é outro. “Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) de 2015 realizada em Paris, ficou estabelecido uma meta de diminuição sobre a emissão dos gases do efeito estufa em todo o planeta e o Brasil assumiu o compromisso de diminuir em 50% suas emissões de carbono”.
Aliel também afirma que a meta é de extrema importância para que não ocorra um colapso mundial envolvendo desastres ambientais. “Se os países não cumprirem essa promessa, nós teremos um aumento significativo na temperatura do planeta e isso está fazendo com que diversas espécies sumam, fazendo com que tenhamos eventos climáticos absurdos, mortes e prejuízo e este ano no Brasil tivemos ao mesmo tempo, mais de mil municípios em situação de emergência, seja pela seca lá no norte ou pelas enchentes aqui no sul”.
O projeto estabelece que empresas emitindo mais de 25 mil toneladas anuais de gases de efeito estufa compensem suas emissões comprando créditos. Empresas com emissões abaixo desse limite, como o Brasil, ou que sequestram carbono poderão vender créditos, contribuindo para as metas do Acordo de Paris.
Confira abaixo a entrevista completa:
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