Desocupados promovem pânico nas ruas do centro de PG

Desocupados estão se tornando um caso de polícia em Ponta Grossa. Os últimos acontecimentos evidenciam isso. Muitos desocupados, muitos alcoólatras e dependente de drogas ilícitas, migraram das praças e estão incomodando pessoas nas imediações na nova sede da Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa, localizada na Visconde de Taunay, bairro da Ronda.

Uma empresária, que prefere não ser identificada, precisou ficar trancada em seu veículo, temendo uma possível agressão física. Um homem, de forma truculenta, fez a abordagem para pedir dinheiro, ou até mesmo para tomar-lhe a bolsa.

A empresária obrigou-se a pedir socorro, para que o desconhecido não avançasse em sua intenção. Esse episódio ocorreu à luz do dia.

Nas cercanias da Rodoviárias fatos semelhantes estão acontecendo. Um homem teve, também, de ficar no interior do veículo com a sua família, no estacionamento. Temeroso pela integridade de esposa e filhos, chamou a Polícia Militar.

As perturbações às pessoas ocorrem desde às seis à zero hora.

O Parque Ambiental é um dos paradeiros de desocupado. Interceptam às pessoas, pedido “uma ‘intera’ pro gole”; há grupos que ficam na Praça Barão do Rio Branco; por vezes, sentados nas escadarias que dão para a rua do Rosário. Ficam bebendo o ‘corote’ ou ‘a barriquinha’.

Não é incomum enxergar alguns fumando crack ou maconha.

Com o cenário de Natal no Ponto Azul, aconteceu uma diminuição, assim como a instalação do parque de diversões no Parque Ambiental houve uma redução de grupos de desocupados fazendo ‘rodinha’.

Entre esses indivíduos, a maioria é apta ao trabalho, mas preferem pedir, incomodar.

Ponta Grossa passou um período com os chamados flanelinhas, que sem autorização, davam uma limpeza no carro e ficavam esperando o proprietário, cobrando pelo ‘serviço’. A população pressionou e as autoridades tomaram providencias.

Atualmente, os chamados ‘cuidadores de veículos’. Ficam parados ao lado e, depois, interceptam o proprietário, solicitando uma ajuda.

Não se trata de preconceito. A matéria é escrita porque há inúmeras reclamações que chegam à redação.

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