O bispo diocesano Dom Bruno Elizeu Versari conduz, nesta semana, as celebrações do Tríduo Pascal na Catedral Sant’Ana, em Ponta Grossa. O Tríduo, considerado o ápice da fé cristã, tem início nesta Quinta-Feira Santa (17), com a Missa da Ceia do Senhor, marcada para as 20 horas. A celebração marca o fim do tempo da Quaresma e o início das cerimônias que rememoram a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Pela manhã, às 9 horas, Dom Bruno preside a Missa do Crisma, também na Catedral. Nessa celebração, os óleos santos usados nos sacramentos ao longo do ano são abençoados. A cerimônia reúne presbíteros e diáconos de toda a diocese e é marcada pela renovação dos votos sacerdotais dos padres. Em sua mensagem, Dom Bruno prestou homenagem aos sacerdotes, agradecendo pelo “sim” à vocação e pela dedicação à missão evangelizadora.
“Quero louvar e bendizer por todos os padres que, no altar, oferecem a Deus o sacrifício do povo. Agradeço pela beleza da vocação de ser padre e pelo trabalho em nossa diocese”, destacou o bispo.
À noite, na Missa da Ceia do Senhor, ocorre o rito do Lava-Pés e são recordadas a instituição da Eucaristia e do sacerdócio ministerial. Após a consagração, o Santíssimo Sacramento é transladado, o altar é desnudado, e as velas e flores são retiradas. A igreja permanece em silêncio profundo, sem bênção final, simbolizando o início da paixão de Cristo. “Convido a todos para participar com fé e amor desse momento tão significativo, do Lava-Pés e da Eucaristia, sinais do amor de Jesus por nós”, afirmou Dom Bruno.
Na Sexta-Feira Santa (18), dia em que não há celebração eucarística em todo o mundo, a comunidade é chamada à adoração da cruz. A celebração, prevista para as 15 horas, inclui a proclamação do Evangelho da Paixão, orações universais e a tradicional coleta do Óbolo de São Pedro. “Vamos olhar para a cruz de Jesus e agradecer por tamanho amor”, disse o bispo.
O Sábado Santo (19) é um dia de silêncio e oração, sem celebrações durante o dia. À noite, a partir das 20 horas, será realizada a Vigília Pascal, considerada a “mãe de todas as vigílias”. A celebração começa com a igreja às escuras, sendo iluminada pela luz do Círio Pascal, aceso a partir de um fogo novo, em frente à Catedral. Esse momento simboliza a ressurreição de Cristo e a vitória da luz sobre as trevas.
A celebração culmina no Domingo da Ressurreição (20), com a Páscoa, festa central do cristianismo. “A luz brilhou nas trevas. O Senhor ressuscitou! Que a luz do ressuscitado ilumine a sua vida e a vida da sua família”, desejou Dom Bruno.
Com a Páscoa, inicia-se o Tempo Pascal, que se estende até o Domingo de Pentecostes, celebrado em 2025 no dia 8 de junho. Durante esse período, os cristãos são convidados a viver a alegria da ressurreição e a renovar o compromisso com a fé e o testemunho do Evangelho.