Longe dos trilhos, às margens da rodovia, ele estava dormente, tão inocente que saltou aos meus olhos. Acostado, docemente tombado, o caminhão era um bebê num colo aconchegado.
O talude de grama verde embalava seu sono, o cavalinho sonolentamente deitado era a cabeça do recém-nascido amparada, a carroceria, levemente entortada, o corpo do bebê que dorme despreocupado. Os carros passavam ao lado, curiosos de pescoço espichado a lhe xeretar, e quem resiste ao ver a doce criança ressonar?
A estrada é perigosa, pode ser fatal empreitada, a jamanta acidentada, fora da rodovia depositada. Na dormência, doce inocência, virou infante em sono profundo. Haverá de ser acordado, concertado e voltará à vida, enquanto o trilho do trem segue vigilante, tendo seus adormecidos dormentes sempre à frente.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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