Dizem que eles são invisíveis. Aquele era ágil, surgiu do nada e se materializou na margem da rodovia. Surpreendeu sua ousadia e desenvoltura qual seres mágicos, míticos e mitológicos. Uma folha verde ao vento seria pelas cores não fosse a malemolência corporal saltando por sobre o “guard rail” e se esgueirando entre os carros quase perpassando-os.
O blusão verde e a calça azul não eram costumazes de se ver por ali no entorno de uma rodovia cinzenta, com transeuntes cinzentos em cores de roupas e nos pensamentos. Uma angústia testemunhar os saltos que o faziam ora escapulir da morte, em outras quase chocar-se com ela no fio que ficou entre ele e os pesados e desassossegados veículos. O flagrante verde me deixou verde de susto, verde de medo, uma palpitação verde me assolou:
– Será que ele não tem coração temente em parar?
Acho que não! Se era mesmo um duende verde, se mostrou em graça por chamar a atenção, às vezes visível, noutras tênue alucinação. Um ser elemental, e isso era elementar, não se importou em seguir na contração.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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