É a maior greve da história de Ponta Grossa, avalia presidente do SindServ

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Ponta Grossa (SindServ) confirmou, hoje (7), que a paralisação geral continuará
nesta terça-feira (8), a partir das 8h, em frente da Prefeitura Municipal de
Ponta Grossa (PMPG) e terá uma adesão maior com os servidores da saúde.

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O Poder Executivo não apresentou nenhuma proposta
de reajuste para acabar com a greve. A Assembleia realizada hoje com servidores
decidiu por continuar com a mobilização.

Dentre as demandas dos
servidores, apresentadas pelo SindServ, está a garantia do cumprimento da data
base, reajuste salarial com vale alimentação e melhores condições de trabalho. Aproximadamente
2.500 servidores estiveram presentes no piquete de greve em frente à prefeitura
pela manhã.

O presidente
do Sindicato dos Servidores Municipais (SindiServ), Roberto Ferensovicz,
diz que a avaliação do primeiro dia de greve não foi positiva, pois não
receberam nenhuma proposta.

“Estivemos concentrados em frente
da Prefeitura, nós tínhamos mais de 2 mil servidores. Foi a maior greve da
história de Ponta Grossa. Durante a manhã protocolamos um documento para a
prefeita Elizabeth pedindo o corte de 50% do valor gasto com comissionados.
Este corte poderia ajudar muito bem na concessão do reajuste aos servidores
municipais.

Também realizamos um abaixo assinado pedido o
apoio dos vereadores. Após o almoço estivemos em frente à Câmara acompanhando a
sessão e entregamos o documento para os vereadores, ressaltando a necessidade
deste corte. Pois o município alega que não tem condições financeiras para
conceder o reajuste aos servidores.

Não é o desejo dos servidores nem do sindicato de
permanecer com está greve, mas infelizmente a prefeita não apresentou nenhuma
proposta. Hoje o índice de reajusto é zero, que já estão a mais de dois anos se
nenhum centavo de reajuste, não houve outra alternativa, se não o indicativo de
greve”, explicou o presidente do SindiServ.

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Unidades de saúde que realizam atendimentos eletivos serão fechadas
e UPA Santana e Hospital Municipal farão percentual mínimo. 

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