Economia prateada: um mercado em crescimento, por Ana Claúdia Gambassi

Você já ouviu falar de Economia Prateada? O termo, inspirado pelos cabelos grisalhos, refere-se à parte da economia que atende às necessidades e demandas das pessoas com 50 anos ou mais. Segundo a definição da União Europeia, essa faixa etária representa um segmento cada vez mais relevante para a economia global. No Brasil, a Economia Prateada é uma força em ascensão: de acordo com o Sebrae, ela já responde por 20% do consumo nacional.

Dados do World Data Lab apontam que a Economia Prateada movimenta impressionantes 15 trilhões de dólares por ano, tornando-se a terceira maior atividade econômica do mundo. No entanto, apesar de seu enorme potencial, essa faixa de público ainda é amplamente ignorada pelo ecossistema de negócios. A maioria das empresas (63%) continua focada em atender os millennials, deixando um evidente desequilíbrio entre oferta e procura para o público 50+.

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Para se ter uma ideia, de cada 10 consumidores brasileiros com mais de 55 anos, quatro sentem falta de produtos e serviços voltados para suas necessidades. Isso revela uma lacuna significativa no mercado, que ainda não reconhece plenamente o valor desse segmento. Queremos e merecemos ser representados de maneira adequada, mas a grande questão que permanece é: até quando continuaremos invisíveis para esse mercado tão promissor?