Não é segredo para ninguém que
os efeitos da pandemia de Covid-19 foram devastadores para toda a economia mundial.
Porém, foram ainda mais para os pequenos negócios brasileiros. Pelo país afora sobram
histórias de empresas que encerram suas atividades durante o período do lockdown
obrigatório.
Dados oficiais da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do último ano, informam o fechamento
de quase 600 mil empresas brasileiras durante o período de pandemia. Junto com
elas, milhares de empregos. Pais e mais de famílias que se viram diante de mais
um cenário de incerteza.
Porém, justamente nestes momentos
de crise é que o brasileiro costuma gerar seus maiores exemplos de
empreendedorismo. É isto que nos lembra o consultor de empresas e professor da
Fundação Getúlio Vargas, Luciano Salamacha, em entrevista ao Portal Boca no
Trombone.
“O Brasil tem indicadores acima
da média mundial quando se fala de empreendedorismo. É da natureza do brasileiro
ser empreendedor. É importante lembrar que ser empreendedor é transformar uma
ideia em negócio, em algo concreto. E nesse aspecto o brasileiro é muito
criativo e consegue se jogar a risco”, comenta.
Assista a entrevista completa
no vídeo:
Salamacha fala sobre esse
risco justamente para destacar a ação positiva de duas melhores que, diante das
incertezas do momento de crise ousaram e criaram uma nova oportunidade de
negócios. Ele se referente à dupla forma pelas sócias Josefa Breula Gomes da
Silva e Julia Rodrigues Neta da Silva.
Elas possuem uma empresa do
ramo de uniformes escolares que, no auge da crise quase faliu, justamente porque
as escolas adotaram o modelo de aulas remotas. Os pais não precisavam mais
comprar novos uniformes.
“Nesse momento, a gente achou
que iria fechar. Nós tínhamos duas salas alugadas e sete costureiras. A
primeira coisa que fizemos foi reduzir para uma e reduzir a equipe. Mas,
depois, a gente teve a ideia de passar a oferecer uniformes profissionais. E
fomos de porta em porta. E, no final, passamos a vender ainda mais. E agora nós
temos duas unidades de negócio. Já recontratamos todo mundo e estamos com um
espaço ainda maior”, relata orgulhosa Josefa.
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Planejamento
“Transformar o limão em uma limonada”. A frase é batida.
Porém, serve bastante para exemplificar a importância do planejamento e da
tomada de decisão estratégica nas empresas, independentemente do tamanho delas.
O consultor do Sebrae em Ponta Grossa, José Henrique Martins reforça que a missão da instituição
é justamente oferecer apoio aos empreendedores.
“Não se trata apenas de pequenos, médios grandes
empresas. Mas sim de parar para pensar o negócio e fazer as perguntas que,
muitas vezes, na correria do dia a dia, não se tem tempo para pensar nelas. Esse
momento, é fundamental para ajudar a clarear as ideias e estruturar o negócio”,
enfatiza.
Confira a entrevista completa no VÌDEO:
Além de ajudar a planejar os passos da empresa, caminhar
ao lado de outros empreendedores e fazer parte das ações de instituições como o
Sebrae podem também ajudar trocar experiências com empresários de ramos semelhantes,
dividir experiências e até mesmo ajudar a reduzir custos, através de compras
conjuntas e outras experiências compartilhadas.
A ideia é trocar para crescer!
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