A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disse que o repasse financeiro para a empresa de segurança ‘Equipe Seg’ está em dia. O caso ganhou repercussão depois que um vigilante surtou e atirou em seu local de trabalho na 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa, no sábado (22), pela falta de pagamento por parte da empresa. A Sesa também admitiu que vai encerrar o contrato e notificar a empresa por conta do ocorrido no local. No mês passado um trabalhador da mesma empresa de segurança, Luciano Moro Concke, de 49 anos, tirou a própria vida alegando também a falta de pagamentos.
De acordo com a Sesa, a responsabilidade pela contratação, pagamento e prestação de serviços de segurança de vigilância armada com respectivos insumos, acessórios e equipamentos é da referida empresa. “Diante do ocorrido no último sábado (22), a Sesa irá encerrar o contrato e notificar a instituição, que irá arcar com as despesas ocasionadas na 3ª Regional de Saúde. Uma nova empresa será contratada em caráter emergencial para prestação dos serviços de segurança”, detalha a Sesa.
Já a empresa negou a falta de pagamentos para os trabalhadores na cidade de Ponta Grossa, e não disse mais detalhes sobre o ocorrido.
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O Portal Boca no Trombone também conversou com o representante do Sindicato dos Vigilantes de Ponta Grossa e região, Edson Ramos. Para ele “o que a gente está sugerindo é que os tomadores de serviço (os contratantes) façam o pagamento dos benefícios direto para os trabalhadores, a partir do quinto dia útil. Desta forma, o trabalho teria uma garantia”, enfatizou.
O Sindicato comenta ainda que vários órgãos do Estado já estão agindo no sentido de contratar uma nova empresa para atuar com vigilância, a partir do dia 1º de junho. “O que o Sindicato defende é que essa nova empresa assuma os trabalhadores atuais, para que muitos pais de família não sejam ainda mais prejudicados do que já estão sendo”.
Em março
No dia 14 de março, o vigilante Luciano Moro Concke, tirou a própria vida depois de alegar a falta de pagamento. Na época o trabalhador prestava serviços de segurança ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER-PR). Já a empresa um dia depois do episódio reconheceu o atraso de no máximo sete dias e que começava a pagar os trabalhadores da região de Ponta Grossa.
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