Foto: PCPR.
A Polícia Civil lançou uma operação de grande escala visando a captura de indivíduos envolvidos em um esquema de tráfico de drogas que operava sob a liderança de criminosos encarcerados. Entre os procurados, destaca-se Beatriz Leão Montibeller Borges, identificada como a namorada do chefe da organização e responsável pelas atividades financeiras do grupo fora do sistema prisional.
Hoje, dia 19, a ação policial resultou na expedição de 13 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão, todos autorizados pela Justiça de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Beatriz, no entanto, não foi localizada e é considerada foragida.
De acordo com o delegado Thiago Andrade, a investigação revelou que os membros da organização operavam com uma audaciosa sensação de impunidade, mesmo enquanto seus líderes permaneciam atrás das grades. As evidências indicam que o grupo era responsável pela distribuição de drogas em diversas cidades, incluindo Curitiba, Pinhais, Piraquara, Matinhos e Foz do Iguaçu.
Com um papel crucial na administração financeira do tráfico, Beatriz tinha acesso a informações e recursos que facilitavam as transações ilícitas. O delegado Andrade descreveu sua função: “Ela é considerada o braço financeiro da organização, responsável por planejar as transações e gerenciar as contas associadas ao tráfico”. A equipe policial conseguiu rastrear suas atividades através da análise de mensagens obtidas em celulares apreendidos em uma fase anterior da operação.
Em uma busca realizada na residência de Beatriz, a polícia encontrou uma pistola calibre 9 mm. Apesar de não ter sido detida no local devido à sua ausência, o armamento encontrado levanta preocupações sobre seu potencial perigo. Segundo as investigações, Beatriz não apenas cuidava das finanças do tráfico, mas também utilizava suas redes sociais para atrair novos membros para a organização criminosa. Ela possuía um perfil com cerca de 15 mil seguidores e usava sua imagem pública para disfarçar suas atividades ilícitas.
Beatriz enfrenta acusações por tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O delegado Andrade destacou que a organização criminosa estava envolvida em múltiplas facetas do crime: “Eles não apenas realizavam o tráfico de drogas, mas também se ocupavam em converter os lucros ilícitos em bens legais como imóveis e veículos”.
A operação atual é um desdobramento de esforços anteriores que resultaram na apreensão de diversos celulares e quantias significativas em dinheiro. A polícia tem trabalhado para mapear as conexões entre os dispositivos eletrônicos e identificar outros membros da organização criminosa.
Além de Beatriz Leão Montibeller Borges, a polícia está à procura de Tales Alves Ventura, Diego Rodrigues dos Santos e Larissa Arruda Lima da Silva Ferrari, todos suspeitos dos mesmos crimes. As autoridades estão realizando investigações adicionais para identificar bens adquiridos pelo grupo com recursos provenientes do crime organizado.
A população pode colaborar com informações sobre os foragidos através dos canais disponíveis: 197, 181 ou (41) 99219-5794.
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