A mulher falava, falava, falava. Sou silenciosa. Fico quieta e observo o que acontece ao redor. Não é especulação, trata-se de atenção ao que se fala. Se o conteúdo for fútil ou enxerido certamente me acionarei no “silêncio”, nenhuma interação. Quanto aos ouvidos, estes sofrem de fato, vítimas de elementos descompensados em falatórios desenfreados, especialmente quando envoltos em conversa não prevista em lugares dos quais não se pode escapar.
Enquanto escrevo, ainda impactada pelo furor em fala desenfreada que acabei de testemunhar, também me ponho a sentir o desconforto pela velada crítica que impingi à moça excessivamente falante. Não sabe ela que em meu silêncio eu desabafava, sem imitir uma única palavra, por meio da escrita.
A moça elegante, alta, loira, cabelos balançando recém-escovados, me atordoou de tanto que falou, mesmo sendo a primeira vez na vida que me via e eu me abalei, porque me desconcertei enquanto ela por nada, nem comigo, se abalou.
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