A filha adotiva de João Maria de Jesus teve que entrar na justiça para conseguir a liberação do corpo de seu padrasto do Instituto Médico Legal de Ponta Grossa, isso porque o seu sobrenome é diferente, e para o estado, ela não tem relação de parentesco com ele. João acabou perdendo a vida em um acidente de trânsito na última quinta-feira (2) e desde então seu corpo permaneceu no IML.
[anchor=https://anchor.fm/bnt-online/episodes/Advogada-fala-sobre-liberao-de-corpo-no-IML-de-Ponta-Grossa-e1jgo2c]Para conseguir velar o pai, a filha adotiva Elisete Gonçalves da Rocha teve que entrar na justiça, pedindo a liberação do corpo. Segundo a 1ª Vara Criminal De Ponta Grossa, responsável por analisar a decisão, os indícios de parentesco eram baixos, impossibilitando a liberação do corpo.
[RELACIONADAS]A advogada da família, Angélica Ferreira, contou ao Portal BnT Online que a liberação do corpo foi problemática pois Elisete é filha de criação de João. “Ele não tem outros parentes e ela não tem documentações que comprovam essa relação”, contou a advogada. Além de entrar na justiça, a advogada e Elisete tiveram que juntar provas, como fotos antigas da família, para conseguir comprovar uma relação.
“Agora no final da tarde (03 de junho), a justiça concedeu alvará e a família vai conseguir velar o corpo”, comemorou Angélica.
O velório ocorreu na Igreja Pentecostal, situada na Rua Setembrino Antunes de Andrade, Nº103. Onde a família conseguiu enfim dizer seu último adeus a João Maria de Jesus.
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