O sistema de Saúde Pública do município de Ponta Grossa sempre foi motivo de descontentamento e alvo em investigações e auditorias. O mais recente estopim para o caos é o já anunciado fechamento do Hospital Municipal (HM) Amadeu Puppi.
A presidente do do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Adriane Lopes, relata que não foram comunicados sobre o fechamento do HM ou sobre os desdobramentos desta ação.
De acordo com representantes do CMS, as consequências do fechamento será o sofrimento da população, pois os serviços de pronto atendimento da cidade estão saturados e não dão conta da demanda.
“Eles não tem estrutura para deixar os pacientes na UPA aguardando em macas para vagas na central de leitos, vai resultar no sofrimento do povo, … é o caos”
O Pronto Socorro Municipal já teve sua ala cirúrgica interditada no último mês, e na data de ontem uma transferência de pacientes foi realizada as pressas após a interdição do Hospital Municipal.
Em nota a prefeitura de Ponta Grossa afirma que a interdição foi uma decisão da gestão municipal e não da vigilância sanitária.
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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informa que o fechamento do Hospital Municipal será necessário em virtude da necessidade de reformas no telhado, parte elétrica e hidráulica.
A FMS já tinha feito essa comunicação ao Estado, sendo que a situação se agravou recentemente em virtude das chuvas e dos fortes ventos que causaram os danos causados no telhado e fizeram com que o município tomasse a decisão de pedir a interdição da ala do centro cirúrgico.
Cabe ressaltar que o fechamento do centro cirúrgico, ainda neste mês de março, partiu de uma decisão da gestão e com posterior avaliação da Vigilância Municipal.
A partir dessa decisão, o Estado foi notificado para que providenciasse a absorção dos pacientes em outros hospitais credenciados. No caso da ala cirúrgica, que atendia ortopedia e cirurgia geral, este processo já está em andamento. Enquanto isso, a Prefeitura segue com tratativas com o Estado para que os demais pacientes sejam também atendidos nos hospitais conveniados com o Estado, como Santa Casa de Ponta Grossa, Hospital Bom Jesus, Cruz Vermelha, em Castro, e também unidades em Campo Largo.
E finalizado esse encaminhamento dos pacientes, a Fundação de Saúde poderá fazer a interrupção total dos atendimentos e assim liberar a equipe de engenharia do município para que faça a análise estrutural do prédio, incluindo a avaliação das condições do telhado, laje e outros pontos que já tinham sido indicados no relatório da Vigilância Sanitária.
De acordo com o presidente da FMS, Rodrigo Manjabosco, “é um processo em que nós estamos gradativamente fazendo a transferência dos serviços para que a Prefeitura possa definitivamente fazer uma análise da estrutura do hospital e definir o que há de necessidade a ser feito”.
O Estado indicou um prazo máximo de 60 dias para que essa transferência aconteça. “Mas acreditamos que possa ser feita em menos tempo, dependendo da absorção desses pacientes. Com o encaminhamento dos pacientes cirúrgicos, estamos agora conversando com o Estado para que os demais pacientes sejam absorvidos pela rede e possamos fazer o estudo e a avaliação de necessidade de reparos no hospital”, finaliza Manjabosco.
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