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Festas de fim de ano podem trazer desafios para pessoas com TEA

As festas de fim de ano exigem uma atenção especial a pessoas com TEA, Transtorno do Espectro Autista, principalmente crianças. A movimentação, o barulho, dentre outras coisas, podem causar desconforto e ansiedade. A psicóloga Clarissa Leão orienta e fala sobre o impacto das comemorações nas pessoas com TEA: “As festas de fim de ano podem trazer desafios imensos para as pessoas autistas, especialmente pela mudança de rotina, pela variedade de estímulos sensoriais sonoros, visuais e também pelo próprio barulho que as pessoas fazem durante a festa. Então, é muito importante antecipar tudo que vai acontecer nos eventos que a criança ou o adulto autista vai participar, para que ele possa se sentir o mais confortável possível. Também criar espaços onde ele possa se organizar, caso seja necessário, como espaços de silêncio. Existem também no mercado alguns artigos, como fones abafadores, que podem ajudar as crianças que têm mais sensibilidade com barulho.”Festas de fim de ano podem trazer desafios para pessoas com TEAFestas de fim de ano podem trazer desafios para pessoas com TEAFestas de fim de ano podem trazer desafios para pessoas com TEA

Segundo o Integra SUS, 12.704 cearenses afirmam ter Transtorno do Espectro Autista. Especialistas destacam que algumas adaptações ajudam autistas diante de sobrecargas sensoriais em eventos. A psicóloga Clarissa Leão dá dicas sobre hábitos e alimentação para autistas nesse período.

“Tem que ter muita atenção com a seletividade alimentar que as pessoas autistas podem apresentar. Evitar forçar que a pessoa coma alimentos que são diferentes e estranhos ao paladar dela. É sempre interessante levar alguma coisa que já seja familiar, que ela já esteja habituada. Isso vai tornar também o momento um pouco mais agradável e evitar que algumas crises sensoriais ou outras possam aparecer. Outra coisa comum durante o final de ano são os abraços, o toque, pegar no cabelo e, para as pessoas autistas, isso é aversivo. Orientamos que os pais prestem muita atenção nisso. Evite chegar tocando, abraçando ou apertando, já que isso pode ser um estímulo ruim e trazer desconforto.”

A comunicação com a criança com TEA deve ser clara, simples e objetiva, especialmente nesses momentos de tantas interações sociais. “Explique o que ela pode esperar das situações e como pode se comportar de maneira calma. O foco é reduzir a ansiedade e tornar as confraternizações agradáveis.”

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