Funcionário de Colégio Cívico Militar de PG é afastado após acusação de assédio

Uma nova denúncia de assédio sexual contra alunas integrantes da Rede Estadual de Ensino foi registrado na cidade Ponta Grossa. Desta vez o possível caso de assédio ocorreu em um colégio estadual localizado na região de Uvaranas.

Pais e alunos do Colégio Estadual Cívico Militar (CCM) General Antônio Sampaio, ficaram perplexos com a informação de que um funcionário da instituição estaria sendo acusado de assédio sexual contra uma aluna. A acusação foi impetrada contra um militar da reserva, incorporado ao quadro de funcionários do CCM, o qual atuava na função de monitor militar.

Na última semana a equipe de reportagem do Portal BnT Online tomou ciência da grave denúncia realizada e presando pelas informações corretas buscou ouvir as partes envolvidas na acusação.
De acordo com as informações coletadas, a direção do colégio foi procurada por uma adolescente, a qual relatou que o funcionário teria assediado a mesma. Como consequência da acusação, uma investigação foi iniciada e o trabalhador foi imediatamente afastado de suas funções na instituição de ensino.

De acordo com o diretor cívico-militar Ricardo Gravina, a equipe pedagógica e coordenação militar tomaram medidas de urgência logo após o fato relatado.

“Quando recebemos a denúncia, convocamos os envolvidos realizando as oitivas, juntando todas as informações e histórico dos envolvidos. Na sequência foi comunicado o Núcleo Regional de Educação para que as medidas fossem tomadas”.

Após a denúncia o funcionário foi afastado de suas funções até que as investigações sejam concluídas. Para Gravina a agilidade em lidar com a denúncia, demonstra seriedade e transparência da instituição.

“No dia 10 de maio tomamos ciência da acusação e afastamos imediatamente o trabalhador. Na sequência reunimos todos os alunos e solicitamos que se por ventura outros alunos tivessem sofrido assédio ou importunação, poderiam incluir suas denúncias no processo. Mas ninguém se manifestou. Os alunos têm muita confiança na direção, para mantê-la necessitávamos dar uma resposta imediatamente”, disse.

Em nota a equipe pedagógica da instituição confirmou que houve a denúncia e o caso está sendo investigado.

“Houve uma denúncia, desde então a direção tomou todas as medidas junto ao Núcleo Regional de Educação em conjunto com a coordenação militar estadual dos CCM”.

Uma processo de investição interna foi instaurada para apurar a denúncia e a postura do trabalhador, segundo a direção do colégio o veredito deve ser divulgado nos próximos dias e independente do resultado, a denúncia trará sérias consequências. O crime de assédio sendo confirmado, o acusado responderá em esfera judicial, por outro lado, se a denúncia for julgada improcedente e a inocência do militar for confirmada, a parte acusadora poderá responder por falsa comunicação de crime.
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Cabe ressaltar que ocorreu a denúncia de assédio e o caso segue em investigação, após concluído o processo será possivel afirmar se o crime de assédio de fato ocorreu ou não.

A Secretaria Estadual de Educação (SEED), em nome do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Ponta Grossa informou que o funcionário está afastado da função enquanto os fatos são apurados.

“O Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa está fazendo a apuração dos fatos. O funcionário acusado está afastado, trabalhando no núcleo, enquanto acontece o processo de apuração. Ele [funcionário] é monitor militar”.

Por tratar-se de um caso em investigação, a redação deste meio de comunicação reserva-se ao direito de não divulgar a indetificação dos envolvidos até a conclusão dos autos, evitando assim uma exposição desnecessária das partes.

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