Uma simples miada. Era o que bastava para enfurecer os moradores, que saíam raivosos atrás do atrevido emissor do som. A gracinha tinha tom quase infantil, posto que a família foi apelidada de “gatunos” desde que descobriram que eram eles que roubavam, das redes das outras famílias, os peixes que caíam nas armadilhas.
Para os vizinhos, era justo que os gatunos do peixe alheio aguentassem os mios. Quase sempre, as miadas passavam sem que os gatunos identificassem o autor, exceto quando um moço miou à noite e teve reconhecido o sapato de duas cores, que só ele usava. Era filho do inspetor de quarteirão, nomeado para resolver querelas entre vizinhos. Muitas conversas para contornar a situação, e o moço passou por brincalhão, sem escapar da bronca do pai.
Há poucos dias, avistei um cachorrinho correndo. Levava na boca uma tripa de linguicinhas já assada. Alegria em peraltice furtiva. Lembrei-me dos gatos-gatunos afanando os peixes da rede. Às vezes, o gato-gatuno pode ser cachorro ou gente.
Leia mais: Meio viva, por Renata Regis Florisbelo
Mulher de 60 anos tentava atravessar a rodovia, quando foi atingida por um Fiat Strada.…
Durante o patrulhamento, os policiais avistaram um indivíduo suspeito. Ao abordá-lo, foi encontrada uma faca…
Solicitante relatou que estava realizando entrega de panfletos no local, quando foi assediada por um…
Veja as notas de falecimentos das últimas 24h divulgadas pelo Serviço Funerário Municipal de Ponta…
Mabel Canto emite nota sobre incidente com candidata a vice-prefeita em Ponta Grossa
Trabalhador sofre fratura grave após manilha cair em sua perna durante serviço na SANEPAR, Ponta…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade