Renata Rafaely dos Santos Martins, uma gestante de 27 anos grávida de gêmeas, foi internada com urgência na segunda-feira (05) no Hospital Santa Casa de Ponta Grossa.
A paciente enfrenta uma gravidez de risco que demanda uma cesariana de emergência, pois um dos bebês apresenta uma má formação no coração e necessita de uma cirurgia para inserir um marca-passo logo após o nascimento.
Apesar da urgência do caso, até o momento a cesariana não foi realizada. Familiares relatam que a pressão arterial de Renata oscila constantemente e denunciam a falta de informações sobre a futura transferência e cirurgia.
Renata permanece internada já há quatro dias no Hospital Santa Casa de Ponta Grossa, sem previsão de transferência ou realização do procedimento. Os familiares temem pela vida da bebê, principalmente se a cirurgia não for realizada a tempo, podendo ocasionar um natimorto.
O que diz a Santa Casa
A Santa Casa de Ponta Grossa esclareceu ao portal Boca no Trombone que inseriu Renata na central de leitos para transferência para um centro especializado em casos cardíacos neonatais, mas a solicitação foi negada três vezes. O hospital também informou que está tomando medidas para atender o recém-nascido, caso a transferência não seja possível.
Visto que o Hospital Santa Casa dispõe de uma UTI Neonatal, questionamos qual o motivo da cesariana ainda não ter sido realizada, a resposta foi de que o hospital não dispõe de um serviço habilitado em cirurgia cardíaca neonatal.
O gerente de enfermagem do Hospital Santa Casa, Andrey Luiz Marcowicz explicou que o prazo máximo para que a cesariana seja realizada é terça-feira (13), mas caso a gestação evolua e os médicos responsáveis avaliem que o procedimento precise ser feito antes do prazo, a cirurgia será feita no centro cirúrgico.
Ele assegurou também que todo o insumo e materiais necessários para a realização da cesariana e posteriormente a cirurgia de inserção do marca-passo no coração da criança, já foi adquirido, como forma de garantir a assistência caso Renata não consiga ser transferida a tempo.
SESA nega registro de urgência pela Santa Casa
A Secretaria de Saúde do Paraná (SESA) informou ao portal BNT que, de acordo com o Central Estadual de Regulação de Leitos, a gestante está internada no hospital de referência da região, sem descrição de urgência obstétrica. No entanto, o hospital possui leitos de UTI neonatal e caso haja indisponibilidade de leito após o nascimento do bebê, a criança será transferida para outra unidade.
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