O Ministério da Educação enviou para o Congresso Nacional nesta quarta-feira (24), um projeto de Lei que visa modificar o modelo do Novo Ensino Médio, implantado desde 2017 no país.
O Novo Ensino Médio, implantado no governo Michel Temer (MDB), que diminuiu a carga horária obrigatória e ampliou a chamada carga de “itinerário formativo”, com cursos voltados à formação profissional do aluno, era criticado por diversas entidades e escolas, devido a dificuldade das escolas em cumprirem a lei.
A proposta do governo é voltar a ter carga horária de 2,4 mil horas anuais com todas as disciplinas na grade obrigatória (língua portuguesa e literatura; línguas estrangeiras, com obrigatoriedade da oferta de inglês e espanhol; artes; educação física; matemática; história, geografia, sociologia e filosofia; e física, química e biologia). As escolas ainda poderão oferecer os itinerários formativos, mas cada um terá que abranger pelo menos três áreas de conhecimento em vez de uma só, em menor carga horária.
O texto agora deve ser analisado e votado pela Câmara e do Senado, para ir a sanção do presidente Lula. Contudo, a votação só deve se concluir em 2024, o que manterá o modelo atual no próximo ano em vigor.
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