Grupo acusado de homicídio em PG é preso em operação conjunta

Crime com motivação de vingança

Fernanda foi morta em sua residência, localizada na Rua Pereira Passos, em Ponta Grossa, em um ataque brutal que durou apenas 15 segundos. Segundo testemunhas e informações das autoridades, três homens armados invadiram a casa e abriram fogo contra a vítima, que estava na companhia de seus filhos.

A Polícia Civil descreveu o caso como um ato calculado e brutal, ressaltando a frieza dos envolvidos ao realizar o ataque na frente das crianças.

As investigações apontaram que o crime foi motivado por vingança, devido à suspeita de envolvimento de Fernanda na morte de sua cunhada, Andréia Cristina Madureira. Andréia também foi vítima de homicídio semanas antes do assassinato de Fernanda. Familiares de Andréia teriam acreditado que Fernanda estava, de alguma forma, envolvida na morte da cunhada, o que resultou em uma trama para executar Fernanda como retaliação.

Identificação e Prisões dos Suspeitos

Entre os cinco suspeitos identificados, estão pessoas próximas à vítima, incluindo seu ex- companheiro, sua sogra e sua cunhada, além de dois outros homens que participaram diretamente da execução.

Após o crime, uma parte dos envolvidos teria fugido para a cidade de Assis, no estado de São Paulo. O apoio da Polícia Civil paulista foi fundamental para a localização e prisão dos suspeitos.

Na operação de hoje, a polícia cumpriu mandados de prisão temporária e de busca e apreensão nas residências dos suspeitos.

O delegado responsável pelas investigações em Ponta Grossa explicou que a prisão temporária permitirá aprofundar a apuração dos fatos e reunir mais provas para confirmar o envolvimento dos suspeitos na execução de Fernanda.

Continuidade das Investigações

A Polícia Civil segue apurando detalhes adicionais sobre a execução, buscando entender o nível de participação de cada um dos envolvidos e se há outras pessoas ligadas ao planejamento ou à execução do crime. Até o momento, as autoridades mantêm a hipótese de que o assassinato foi premeditado e organizado pela família de Andréia Madureira como retaliação direta.

A operação destacou o apoio e integração das forças policiais entre os estados do Paraná e São Paulo, que vêm intensificando o combate ao crime organizado e casos de homicídio. Os presos foram encaminhados para o sistema prisional de Ponta Grossa.