Ponta Grossa

HU-UEPG multa empresa e rompe contrato após denúncia de documentação falsa

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Crédito: Divulgação
A empresa terceirizada T.N Ferreira & Cia Ltda, de responsabilidade da delegada do Conselho de Biomedicina de Ponta Grossa, realizou contratações de funcionários com diplomas e certificados falsos dentro do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG). Foi realizado um processo interno pelo HU, no qual resultou em multa e rescisão de contrato. 
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A empresa estaria descumprindo o Código de ética de Biomedicina, especificamente o Capítulo III, Artigo 5°, XVI, XVII e XVIII. O qual aponta como irregularidade não declarar e/ou induzir entendimento de possuir habilitação que não possa comprovar ou não reconhecida pelo CFBM, entro outros. 
Entramos em contato com a Assessoria do HU-UEPG a qual informou que 

“o contrato com a empresa terceirizada T.N Ferreira & Cia Ltda foi rescindido e o processo concluído com aplicação de multa. Outros contratos relacionados estão sendo avaliados caso a caso”. 

Já a empresa T.N Ferreira informou que “recebeu a notificação com espanto, isto porque, está serviços ao HU-UEPG desde o ano de 2015 e sempre seus sócios mantiveram conduta ilibada e idônea. Não havendo nenhum tipo de reclamação/irregularidade nos serviços prestados. As regras da Instituição e legislação pertinente sempre foram devidamente observadas. ​

O que ocorreu, foi que quando do recebimento dos documentos pela profissional mencionada, não havia qualquer indício de irregularidade para se averiguar a veracidade dos documentos apresentados por ela. 

Os referidos documentos e certificados, também foram submetidos ao crivo da divisão de Credenciamento e Contratos da Instituição, assinados pela chefia e pela Direção do HU-UEPG e, na época, considerados como sendo validados! 

E assim que soube do ocorrido, a profissional foi substituída, sem que prejudicasse o andamento do setor. 

Assim, a empresa se sente enganada por tudo o que ocorrer, e agora passa a conferir todos os documentos quando entregues a instituição”.
Entramos em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e para o Concelho Federal de Biomedicina para saber o posicionamento sobre o caso, mas até o momento não tivemos respostas.

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