A saúde mental emergiu como um tema central nas discussões sociais, especialmente após o impacto da pandemia de coronavírus. A realidade global enfrentada durante os períodos de isolamento trouxe à tona uma série de desafios emocionais que afetam a população em diversos níveis. Um relatório recente do Global Mind Project revela que os índices relacionados ao bem-estar mental permanecem inalterados desde o início da pandemia, refletindo uma preocupação constante.
O Brasil, segundo o estudo, apresenta uma das piores classificações a nível mundial, ocupando posição semelhante à da África do Sul e do Reino Unido. Dados alarmantes indicam que 34% dos participantes do estudo relatam sentir angústia, com uma incidência ainda mais elevada entre jovens com menos de 35 anos. Este cenário ressalta a urgência de iniciativas voltadas para a promoção da saúde emocional.
No contexto desse desafio, campanhas como o Janeiro Branco se destacam, promovendo uma reflexão sobre a saúde mental e incentivando o autocuidado. A psicóloga Aparecida Tavares considera essa iniciativa como um convite à reconexão interna. Para ela, “entender como nós funcionamos e compreender nossas emoções é essencial para vislumbrar as possibilidades que temos em busca do bem-estar integral”.
Tradicionalmente, o início do ano é visto como um momento propício para estabelecer metas e promover renovações pessoais. Tavares sugere que este período pode ser utilizado para uma “faxina consciente”, que envolve uma reflexão profunda sobre hábitos e a adoção de estratégias que visem um estilo de vida mais equilibrado. “Esse começo de ciclo permite atitudes que favorecem o bem-estar, impulsionando tanto a evolução pessoal quanto espiritual”, explica.
Para a especialista, algumas práticas são fundamentais na busca pela melhoria da saúde mental. Monitorar sentimentos e reservar tempo para atividades recreativas são recomendações que devem ser incorporadas à rotina diária em 2025. Além disso, Tavares aconselha a busca por práticas que promovam autoconhecimento e um senso de propósito, como meditação, yoga ou até mesmo momentos de silêncio.
“A dimensão espiritual atua como uma válvula extra que nos proporciona uma visão mais ampla da vida, permitindo-nos agir com entusiasmo e força para realizar mudanças significativas”, sugere Aparecida.
A compreensão das emoções — tanto positivas quanto negativas — é crucial neste processo. Essa reflexão possibilita identificar comportamentos que podem ser adaptados ou eliminados. “Pergunte-se: por que sinto raiva ou alegria? O que posso aprender com isso? Essa autocompreensão transforma nossos desafios em oportunidades”, orienta a psicóloga.
Além disso, é fundamental reservar tempo para atividades prazerosas, mesmo quando as obrigações diárias parecem dominar. Explorar hobbies, viajar ou simplesmente ler podem contribuir significativamente para o bem-estar emocional. “No descanso, temos a oportunidade de descobrir mais sobre nós mesmos e resgatar aquilo que realmente nos faz felizes”, conclui Tavares.
Por fim, é vital refletir sobre atitudes pessoais e suas implicações no bem-estar coletivo. Ser consciente do papel social não se resume apenas à evitação de comportamentos prejudiciais; implica também em colaborar ativamente para a construção de um ambiente saudável e equilibrado para todos
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