Foto -Divulgação - ALEP
Uma das jornalistas mais conhecidas e experientes em atuação no Paraná, Dulcineia Novaes será uma da agraciadas com o Prêmio Rosy de Macedo, instituído em 2023, pela Bancada Feminina da Assembleia Legislativa do Paraná para reconhecer mulheres que promovem e inspiram a pauta feminina.
A indicação é da deputada Márcia Huçulak (PSD). A solenidade de premiação será realizada no plenário da Assembleia, na próxima segunda-feira (10/03), em celebração ao Dia da Mulher (8 de Março).
Dulcineia trabalha na RPC, afiliada da Rede Globo, há 44 anos, período em que produziu reportagens marcantes, muitas de repercussão nacional, com destaque em programas como o Globo Repórter e o Jornal Nacional.
“Dulcineia personifica como ninguém o propósito do prêmio Rosy de Macedo, que reconhece mulheres que promovem e inspiram a pauta feminina”, avalia Márcia.
Carreira de sucesso
Dulcineia se formou em jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina em 1979. Começou a carreira um ano antes, no jornal Folha de Londrina. Em 1981 foi contratada pela RPC, afiliada da Rede Globo, tendo desenvolvido desde então uma das mais longevas e marcantes carreiras do jornalismo paranaense.
Nesse período, ampliou sua formação de jornalismo. Fez especialização em marketing na FAE Business School (atual UniFae), e mestrado em Comunicação e Linguagens, pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).
Além de sucesso entre os telespectadores, seu trabalho foi reconhecido em certames profissionais. Venceu o Prêmio Fundação O Boticário de Jornalismo (2010) e o Troféu Raça Negra Jornalismo (2011). Em 2014 foi uma das homenageadas com o Prêmio Mulher Destaque. Em 2024, foi considerada uma das jornalistas negras mais admiradas do Brasil em pleito organizado pelo portal Jornalistas & Cia.
Cada uma das dez mulheres deputadas da Bancada Feminina indica uma homenageada para o prêmio.
“É uma homenagem para mulheres que são referência para nós, que abriram caminhos e são espelho para muitas outras mulheres”, diz Márcia.
Rosy de Macedo
Rosy de Macedo Pinheiro Lima, que dá nome ao prêmio, foi a primeira e por muitos anos única deputada mulher do Paraná. Atuou na legislatura 1947-1950.
Pioneira em várias frentes, formou-se em Direito, em 1933, pela hoje Universidade Federal do Paraná. Foi uma das fundadoras do Centro Paranaense Feminino de Cultura, que presidiu no biênio de fundação (1933-1934).
Tornou-se a primeira mulher doutora em Direito, título acadêmico conquistado em 1937 pela Universidade do Brasil (Rio de Janeiro). Frequentou a Universidade de Cambridge (Inglaterra) com bolsa de estudos obtida em 1943.
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