“Uma jovem faleceu por erro médico e nenhuma medida é tomada para que os culpados não cometam o mesmo erro. Pelo contrário, (eles) são acobertados pela gerência de enfermagem (do Hospital Regional)”, este é um trecho de uma denúncia anônima que o Portal BNT recebeu no último sábado (20).
A paciente Rayssa Gomes Duarte, de 19 anos, estava internada no Hospital Universitário Regional da Universidade Estadual de Ponta Grossa e precisou passar por uma cirurgia, durante a madrugada do dia 26 de junho deste ano, na qual a jovem veio a óbito.
“A denúncia é sobre um óbito ocorrido no Hospital Regional, paciente de 19 anos, cirurgia eletiva em que por erro médico a paciente faleceu. A diretora de enfermagem do Hospital chamou outra enfermeira e a coagiu a alterar prontuário da paciente. Além disso, uma segunda enfermeira, que ajuda na coordenação do centro cirúrgico, foi coagida a não contar para os familiares sobre o ocorrido. A enfermeira foi obrigada a alterar o prontuário”, relatou a fonte, que não será identificada pelo BnT.
E continuou: “a diretora deu um termo de ajuste de conduta porque a enfermeira descreveu tudo o que houve durante a cirurgia. Porque deixava claro que houve erro médico (negligência, imprudência e imperícia). Já foram feitas várias denúncias no Ministério Público onde constam as provas referentes às alterações, mas precisamos que vocês deem voz à população”, completou a denunciante.
Ela informou, ainda, que as provas das alterações do prontuário foram enviadas ao Ministério Público e ao Coren (Conselho Regional de Enfermagem do Paraná), para serem apuradas.
Família procura justiça
A família da Rayssa Gomes Duarte nomeou a advogada Pamela Cristina da Maia como representante legal. O Portal BnT conversou, com exclusividade, com a doutora e a mesma informou que foi aberto um processo administrativo pelo Ministério Público.
A família de Rayssa Gomes Duarte preferiu não se pronunciar neste momento, estando muito sensibilizada com o que aconteceu.
Em nota, a advogada Pamela Cristina da Maia disse que representa a família da Rayssa “para que tudo fosse investigado e que pudessem saber realmente o que aconteceu. Quanto às questões penal, civil e administrativa, todas serão apuradas e passarão por análise, para que a justiça seja feita, tanto para a Rayssa, quanto para sua família”.
A denúncia chegou para os familiares recentemente e começa a apuração a partir de agora.
O que diz o HU-UEPG?
A reportagem buscou o Hospital Universitário e relatou o caso, questionando se já havia uma investigação em andamento. A resposta foi que: “a mesma denúncia foi recebida pela Ouvidoria da Universidade, que está dando andamento ao processo”, sem mais detalhes.
A denúncia
A primeira informação é de que a denúncia teria sido encaminhada ao Ministério Público (MPPR). Entramos em contato na segunda-feira (22) questionando sobre o caso, a resposta foi de que”há um procedimento aberto a respeito, sob sigilo, de modo que não podemos passar mais informações”. O mesmo procedimento foi adotado com o Coren, que através da presidente Ethelly Feitosa respondeu que iriam verificar, mas sem retorno até a tarde de hoje (24).
Ainda, conversamos com o CRM PR (Conselho Regional de Medicina) para identificar alguma entrada referente ao caso, o qual retornou explicando que “não recebemos nenhuma denúncia até o momento”.
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