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Justiça derruba censura e reportagens mostram que deputado Traiano e ex-deputado Plauto Miró admitiram propina

A Justiça, através do desembargador Rosaldo Elias Pacagnan do Tribunal de Justiça do Paraná, derrubou a liminar que proibia a Plural, Globo e RPC TV de noticiar conteúdo sobre a confissão que indicava o recebimento de propina por parte do deputado estadual Ademar Traiano (PSD) e do ex-deputado estadual Plauto Miró. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (6).

A confissão dos políticos foi feita em um acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a qual indica que pediram e receberam propina de um empresário que tinha um contrato de prestação de serviço com a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

A liminar e a tentativa de impedir a veiculação das reportagens sobre o caso foi criticada por entidades de imprensa em todo país. Notas de repudio foram publicadas pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Estado do Paraná (SindijorPR), o Instituto Palavra Aberta, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), a Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e o Instituto Tornavoz.

A juíza Giani Maria Moreschi, que censurou as matérias, afirmou na decisão que o caso corre sob segredo de justiça.

O caso:

Traiano e Plauto fecharam um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) em dezembro de 2022 com o Ministério Público e admitiram terem recebido vantagem indevida do empresário Vicente Malucelli.

Ambos terão que pagar o valor de R$ 187 mil, em uma única parcela, a título de reparação.

As investigações tiveram início em 2020, após o empresário Vicente Malucelli assinar uma delação premiada com o Ministério Público. Ele informou que em reunião com Ademar Traiano e Plauto Miró na Assembleia Legislativa, em 2015, o presidente da Assembleia pediu R$ 300 mil. Miró exercia a função primeiro secretário na época.

Então, após o ajuste do valor o pagamento foi realizado, o responsável pelas finanças do grupo J. Malucelli, Georgete Bender, providenciou o saque dos R$ 200 mil.

Traiano teria recebido os valores em duas parcelas, sendo a primeira em espécie, no gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa do Paraná. E a segunda em três cheques.

Os acordos de delação premiada de Vicente Malucelli e Georgete Bender foram homologados em 2020 pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

 

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