Na última quinta-feira, 6 de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, em que reiterou o compromisso do Governo Federal em trabalhar para a diminuição dos preços dos alimentos no Brasil. Durante a conversa, Lula destacou a importância da colaboração entre diversos ministérios e empresários para encontrar soluções eficazes. “Estamos utilizando a expertise do Ministério da Fazenda, do Ministério da Agricultura e do Ministério do Desenvolvimento Agrário para abordar essa questão. Nossa meta é identificar maneiras de reduzir os preços”, afirmou o presidente.
Lula anunciou que na próxima semana realizará reuniões com representantes de diferentes segmentos do agronegócio, incluindo produtores de carne e arroz, para discutir medidas que possam facilitar a acessibilidade dos alimentos. “Estamos focados em garantir que os preços sejam compatíveis com a capacidade de compra da população. O objetivo é assegurar que o trabalhador brasileiro tenha comida de qualidade à mesa. Tenho plena confiança de que conseguiremos atingir esse objetivo”, declarou.
Contrariando sugestões de congelamento de preços, o presidente enfatizou que essa estratégia não será adotada. “Abrimos 303 novos mercados para produtos brasileiros, muitos deles alimentícios. Isso mostra que o Brasil se consolidou como um importante celeiro mundial e precisamos aumentar nossa produção e melhorar a qualidade dos nossos produtos para reduzir os preços”, explicou Lula.
Sobre a inflação, Lula tranquilizou a população ao afirmar que os índices estão sob controle, ressaltando que os números apresentados durante seu governo são significativamente inferiores aos registrados na administração anterior. “A inflação está totalmente controlada. Comparando as taxas, minha gestão apresenta uma inflação de 7,6% nos últimos dois anos, enquanto os dois primeiros anos do governo Bolsonaro tiveram uma inflação de 27,4%. Portanto, não há motivo para insegurança quanto ao crescimento econômico do Brasil”, disse.
O presidente também mencionou as políticas de incentivo ao agronegócio como fundamentais para a redução dos preços dos alimentos. “Queremos estimular a produção de qualidade e estamos implementando incentivos voltados ao pequeno e médio produtor rural”, afirmou Lula, expressando otimismo sobre as soluções em andamento.
Em relação à desoneração da cesta básica, Lula lembrou das ações já tomadas pelo seu governo, como a aprovação da reforma tributária no Congresso Nacional. “Desoneramos toda a cesta básica, incluindo produtos essenciais como a carne, pois compreendemos o impacto desses custos sobre quem vive com um salário fixo”, destacou.
O presidente também abordou as causas multifatoriais do aumento nos preços dos alimentos, mencionando fatores sazonais e climáticos que impactam diretamente na formação dos preços. “Os aumentos podem ser atribuídos a queimadas ou variações climáticas; são elementos que influenciam no preço final”, esclareceu.
Por fim, ao ser questionado sobre isenções do Imposto de Renda para rendimentos até R$5 mil mensais, Lula defendeu essa medida como um passo em direção à justiça social. “Queremos garantir que aqueles com menores rendimentos paguem menos impostos enquanto os mais ricos contribuam proporcionalmente mais. Quem ganha até R$5 mil não precisa pagar Imposto de Renda”, finalizou.
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