Lula defende Petrobras e critica privatizações em evento que busca reverter queda de popularidade
No segunda-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de uma cerimônia em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, onde foram anunciados novos investimentos da Petrobras. O evento é parte de uma estratégia do governo para reverter a queda na popularidade do presidente, que, conforme dados da pesquisa Datafolha, atingiu níveis alarmantes durante seu mandato.
Durante seu discurso, Lula fez uma defesa contundente da estatal, afirmando que não tem afinidade com a gasolina, mas sim com outro tipo de álcool, em tom de brincadeira. O presidente apelou aos seus aliados políticos para que tenham coragem ao defender os princípios e valores nos quais acreditam. “Se não levamos a sério essa questão, outro governante poderá vir e tentar privatizar tudo”, alertou.
Lula destacou que a extrema direita conseguiu dominar o debate sobre o papel do Estado, associando-o à ineficiência e corrupção, e como isso resultou na venda de ativos significativos da Petrobras, como a BR Distribuidora. Ele enfatizou: “Não existe empresa mais eficiente no mundo do que a Petrobras” e reiterou o papel fundamental da estatal no desenvolvimento econômico do Brasil, ao realizar encomendas de navios e plataformas nos estaleiros locais.
O presidente também criticou os efeitos da privatização da BR Distribuidora sob o governo anterior de Jair Bolsonaro (PL), afirmando que apenas os novos proprietários, atualmente conhecidos como Vibra, se beneficiaram dessa transação. Ele considerou que a venda foi parte de um plano para fragmentar e privatizar gradualmente a empresa pública.
“É preciso estar ciente de que, dependendo de quem governa este país, a Petrobras pode ser desvalorizada e as tentativas de privatização se intensificam sempre que o povo brasileiro faz uma escolha equivocada nas urnas”, disse Lula durante sua fala.
A cerimônia em Angra dos Reis também serviu como plataforma para Lula destacar avanços econômicos alcançados por seu governo, como a redução do desemprego. Ele atribuiu parte do seu desempenho negativo à disseminação de informações falsas e abordou as preocupações com os altos preços dos combustíveis no Brasil.
Em sua análise sobre o cenário global competitivo, Lula citou o início do governo do ex-presidente americano Donald Trump como um exemplo das mudanças no comércio internacional. Segundo ele, as políticas promovidas pelo consenso de Washington tiveram um impacto devastador sobre a indústria nacional brasileira, especialmente nas áreas de autopeças e têxtil.
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