O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Povo, em Pequim, na tarde (horário local) desta sexta-feira (14/4). No segundo dia da visita oficial da delegação brasileira ao país asiático, os dois mandatários assinaram uma série de acordos para ampliar parcerias em áreas como comércio, telecomunicações, ciência e tecnologia, transição energética e combate às mudanças climáticas.
Durante o encontro ampliado entre os presidentes, ambos fizeram breves pronunciamentos exaltando a importância da relação comercial e estratégica entre os maiores países da Ásia e da América do Sul, que completa 50 anos em 2023. Uma parceria que pode ser ampliada, segundo Lula. Na sequência, houve uma reunião mais restrita, entre os dois líderes e os ministros de relações exteriores dos dois países.
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“Queremos que a relação Brasil-China transcenda a questão comercial, queremos ter uma relação profunda na ciência e tecnologia, parcerias entre as universidades para ter mais alunos brasileiros na China e mais alunos chineses no Brasil. Contamos com a China na nossa luta pela preservação do planeta Terra, defendendo uma política climática mais saudável. Por isso é extremamente importante uma transição energética para que a gente possa produzir energia mais limpa, sobretudo energia eólica, solar e biomassa”, destacou Lula.
O presidente do Brasil também mencionou metas no campo da preservação ambiental, aliadas ao desenvolvimento agrário para ampliar a produção de alimentos. “O Brasil está comprometido a alcançar, até 2030, o desmatamento zero na Amazônia e a dar nossa contribuição à preservação do planeta. Estamos convencidos de que o desenvolvimento da agricultura brasileira não precisa fazer desmatamento irresponsável e muito menos queimadas. O Brasil pode praticamente dobrar sua produção agrícola recuperando terras degradadas, sem precisar derrubar nenhuma árvore”, afirmou.
Por sua vez, o presidente chinês Xi Jinping se disse “feliz” ao ver o presidente Lula logo após ter se recuperado de um problema de saúde que adiou a visita, inicialmente marcada para o mês passado. Ele também falou sobre a parceria de longa data entre os dois países. “A China tem uma relação estratégica e de longo alcance com o Brasil, que tem um lugar prioritário nas nossas relações exteriores. O senhor é nosso amigo de longa data. O relacionamento Brasil e China, em desenvolvimento saudável e estável, desempenhará um papel importante para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento próprio para os dois países e para o mundo”, afirmou.
Nesse contexto de ampliação da parceria entre os países, durante suas conversas, os dois líderes expressaram o desejo de contribuir para a paz mundial e o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia, reforçando as instâncias multilaterais como a ONU.
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