Menina de 11 anos precisa de cirurgia urgente; mãe organiza campanha de arrecadação em PG

A Ponta-grossense Julia dos Santos Andretti, de apenas 11 anos, necessita de um transplante de córnea. A cirurgia é urgente devido à gravidade do quadro, conforme relatos da mãe, Geisa Santos, que está mobilizando doações e rifas para arrecadar o motante necessário para a realização da cirurgia recomendada pelo médico. A fila do Sistema Único de Saúde (SUS) é longa, com Julia ocupando a posição 1.109, o que se torna inviável aguardar por atendimento público. O procedimento, que só é realizado em Curitiba, e os custos relacionados às consultas, medicamentos e deslocamentos totalizam R$ 35 mil. Até o momento, a família arrecadou R$ 4.624, com a ajuda de 59 colaboradores.

A menina sofreu um ataque de um galo de estimação, quando tinha 1 ano de idade, que resultou em ferimentos graves, incluindo uma perfuração ocular. Desde então, ela já passou por diversas cirurgias e tratamentos relacionados a complicações no olho. A situação mais recente envolve uma fissura crescente no olho que exige transplante de córnea imediato, conforme avaliação de um especialista em Curitiba. “O médico calcula que na próxima semana ela já será chamada para a cirurgia, pois o olho dela está ‘vazando’ e corre o risco de perder esse olho e ter que usar a prótese”, afirmou Geisa.- confira detalhes dos gastos necessários AQUI.

 

COMO AJUDAR

Geisa também está organizando rifas com itens recebidos por doação para complementar as arrecadações. Quem desejar contribuir pode adquirir números da rifa ou realizar doações via PIX, entrando em contato pelo telefone (42) 9 9801-6669. Para aqueles que desejam acompanhar o progresso da campanha e a recuperação de Julia, podem acessar AQUI.

 

Além do impacto físico, o processo afeta emocionalmente a jovem, que já expressou tristeza por não poder realizar atividades comuns à sua idade, como brincar ou usar maquiagem. “Apesar de ser criança e não ter muita noção do que está acontecendo, já vi algumas vezes ela chorando e ela disse estar triste por não poder ser uma criança normal”, lamenta a mãe.

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