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Médicos de PG pedem aumento, mas esbarram no salário da prefeita. Entenda

A categoria dos médicos de Ponta Grossa realizou uma manifestação nesta quarta-feira (03), na Câmara dos Vereadores, para reivindicar o aumento de salário dos profissionais. Eles alegam defasagem na remuneração, o que dificulta a permanência de muitos médicos na cidade.

No entanto, para que se aumente o salário da categoria, é necessário – por Lei Federal – reajustar o salário da prefeita Elizabeth Schmidt, pois nenhum servidor municipal pode ganhar mais que o chefe do Executivo. O aumento só pode vir com a aprovação dos vereadores de um projeto enviado pela Prefeitura.

Matheus Rietter, representante da categoria, expõe a defasagem no subsídio aos profissionais em Ponta Grossa. “O salário dos médicos é muito inferior ao das outras cidades da região e, com isso, muitos saem do quadro de funcionários por conta de propostas mais vantajosas. Por isso nós fazemos este pedido, justamente para que mais médicos permaneçam na cidade”, disse.

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (SindServ), Luiz Eduardo Pleis, também conversou com o portal BNT. Veja no vídeo abaixo:

Esta questão gera um impasse, tanto na falta de interesse da mandatária em reajustar o próprio salário – a qual foi já autorizada pelos vereadores, no ano passado, a aumentar o próprio subsídio dentro deste atual mandato -, quanto no calendário eleitoral, que veta qualquer aumento deste tipo de gasto a partir do próximo sábado (06). 

Questionado sobre as questões legais da proposta, o presidente da Câmara, Filipe Chociai, explicou ao portal BNT que o aumento pode ser debatido este ano, mas válido apenas no ano que vem. “O prazo fica vedado a partir do dia 06 e não há tempo hábil para a discussão deste projeto. Mas, a solução que construímos é a de fazer este debate, para alterar a Lei Orgânica, onde discutiremos esta questão e colocando a vigência para janeiro de 2025”, disse.

O presidente ressalta que o Executivo também deve contribuir para a discussão. “Basta que a Prefeitura nos mande o impacto financeiro, e com isso, cabe ao Legislativo para que seja feita esta medida”, ressaltou.

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Carlos Solek

Castrense, formado em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2020-2023). Atua no portal BNT desde setembro de 2022.

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