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Melissa nasceu muito pequena, menos de dois quilos e ninguém queria segurar aquela coisinha por medo de tanta fragilidade. Entretanto, a pequena não tinha medo da vida e jamais se julgou frágil. Para qualquer alerta dos pais, respondia com um sorriso doce e desafiador, era a sua vida e mais grandiosa não poderia ser.
Naquela manhã de domingo, acordou mais cedo e correu para o quarto dos pais. Apesar de ser uma moça com mais de vinte anos, embrenhou-se por entre os cobertores e o par que dormia. Acordaram e um abraço coletivo formou um ninho de gente amorosamente disposta.
Nos olhos do pai as lágrimas foram inevitáveis, seu pequeno bebê crescera e sairia de casa em uma semana para a sua própria casa. Um misto de alegria, com saudades antecipadas e o calafrio por todos os temores acumulados que um pai tem. Melissa cresceu, mas a emoção que ficou acrisolada à imagem da chegada daquele bebê seria para sempre.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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