Um trágico incidente em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, mobilizou a comunidade local após um menino de nove anos, que apresenta Transtorno do Espectro Autista (TEA), solicitar socorro por telefone ao testemunhar o assassinato de sua mãe. A diretora da escola onde o garoto estuda, Edina Gobbo, relatou que ele havia desenvolvido uma relação de confiança com ela, chamando-a carinhosamente de amiga.
A vítima, identificada como Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta pelo ex-parceiro Marcelo Alves Feitoza. A polícia prendeu o suspeito poucas horas após o crime. Em meio à cena de violência, o menino conseguiu pegar o celular da mãe e contatar Edina, que se preparava para sair de casa quando recebeu a ligação.
“Atendi pensando que era a Anna. Fiquei em choque ao ouvir a voz dele informando que a mãe havia sido morta e relatando o que aconteceu”, descreveu a diretora. Em uma tentativa de acalmar o menino, que estava visivelmente abalado, Edina imediatamente acionou as autoridades competentes, incluindo a Polícia Militar e a secretaria municipal de saúde.
Edina expressou sua indignação diante da brutalidade do crime, destacando que se tratava de uma família conhecida na região. “É doloroso ver um ato tão cruel contra uma mãe que cuidava de uma criança especial”, afirmou.
A diretora reafirmou seu compromisso em apoiar o menino não apenas nas questões escolares, mas também emocionalmente. Anna Luiza foi encontrada sem vida em seu quarto, na residência onde morava com o filho.
A investigação liderada pelo delegado Flávio Junqueira revelou que Anna Luiza havia encerrado um relacionamento tumultuado com Marcelo há cerca de um mês. O delegado acredita que essa separação possa ter sido o motivo do crime. Marcelo foi localizado pela polícia enquanto tentava deixar sua residência em um veículo e aparentava estar tentando fugir.
Depoimentos de testemunhas indicaram que o relacionamento entre os dois era marcado por conflitos constantes e que Marcelo insistia em reatar após o término. Embora tenha sido interrogado pela polícia, ele não confessou a autoria do crime e alegou ter ido à zona rural para tratar de um negócio envolvendo um porco.
O filho de Anna Luiza foi ouvido com a assistência de uma psicóloga do município, que elaborou um relatório sobre seu depoimento para a Polícia Civil. O menino relatou que durante o ataque à sua mãe, o agressor estava encapuzado e ouviu sua mãe chamar pelo nome do homem repetidamente enquanto sofria as agressões.
O sepultamento de Anna Luiza ocorreu nesta terça-feira (7), no cemitério de Santa Cecília do Pavão. Atualmente, seu filho está sob os cuidados de familiares enquanto as investigações prosseguem.
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