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 Ministério Público determina Sanepar reparar danos materiais e morais a consumidores de PG

O Ministério Público do Paraná, por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, celebrou Termo de Ajustamento de Conduta com a Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar) buscando a reparação de danos materiais e morais causados aos consumidores e a garantia da qualidade da água captada da Represa dos Alagados, localizada na comarca.

O TAC resultou de inquérito civil instaurado pela 6ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa para apurar os fatos relacionados à ocorrência de desequilíbrio ambiental da fauna da Represa Alagados, que serve de manancial de abastecimento de água para parte da população local – entre os dias 13 e 17 de outubro de 2021, houve a distribuição de água com a presença de microcrustáceos.

A fim de sanar danos materiais eventualmente sofridos pelos consumidores de Ponta Grossa, a Companhia de Saneamento deverá, durante seis meses, indenizar prejuízos comprovados sofridos pelos consumidores em decorrência do fornecimento de água fora dos padrões, reembolsando eventuais despesas que tenham tido com a contratação de serviços de lavagem de caixas de água, compra de água mineral e danos em equipamentos e eletrodomésticos. Na época, após a divulgação dos fatos pela Sanepar na imprensa local, foram registrados nos canais de atendimento da Companhia 460 contatos de pessoas buscando esclarecimentos sobre o tema.

A título de reparação e compensação pelos danos morais coletivos sofridos pelos consumidores de Ponta Grossa, a Sanepar deverá pagar R$ 5 milhões de reais, que serão destinados a custear projetos, estudos e execução das obras necessárias para constituição e implantação de uma Área de Proteção Ambiental (APA) na Bacia de Olarias, contendo parque municipal com infraestrutura como iluminação, banheiros públicos, quadras esportivas, ciclovia, pista de caminhada e espaços para atividades de recreação e lazer.

Monitoramento – Ainda como consequência do TAC, deverá ser realizado monitoramento periódico a fim de detectar eventual presença de microcrustáceos na água captada da Represa dos Alagados, devendo qualquer caso de anomalia ser comunicado em 48 horas aos órgãos ambientais competentes (Instituto Água e Terra e Secretaria Municipal do Meio Ambiente). Além disso, até abril deste ano, deverá ser providenciada a repovoação das águas da Represa dos Alagados, com o despejo de 40 mil alevinos de espécies próprias do local, recomendando aos órgãos competentes a intensa fiscalização da pesca no local nos períodos proibidos por lei.

Das assessorias

Textos produzidos pelas assessorias de imprensa. Sejam dos órgãos públicos, de empresas da iniciativa privada ou de organizações do terceiro setor.

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