O moço bonito era bonito porque não sabia que era. Uma natural cordialidade lhe acompanhava. Sempre que alguém precisasse ele estaria à disposição, acompanhar uma pessoa, ajudar a carregar algo, procurar por coisa perdida, acalmar um nervoso, tudo de prestativo se poderia imaginar dele. O sorriso era discreto, a irradiar ingênua simpatia nas maçãs do rosto carnudas. Um andar sereno de quem não arrasta o corpo, não faz de si uma carcaça com as sobras de seus ímpetos. Um “bom-dia” tão luminoso que se espargia pela manhã e vinha guardar um quinhão de fachos de luz até o outro dia. Ele é sim um moço bonito e não precisa perguntar a ninguém, questionar, confirmar, cada um que venha se interessar, questionar ou xeretar: o que este jovem tem para conquistar? Nada, tudo. Com seu jeito tímido que não economiza em ajudar, deve ter mais gente pensando em também, sutilmente, lhe observar. Só porque, talvez, ele seja bonito? Não, só porque seu sorriso vem tudo, em generosidade, alumiar.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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