Foto: Colaboração
O Núcleo Regional de Educação (NRE) informou, nesta segunda-feira (24), que o monitor do Colégio Cívico-Militar General Osório, acusado de assédio por uma aluna, foi afastado no mesmo dia em que foi feita a denúncia, na última quarta-feira (19).
Segundo o NRE, o monitor segue afastado e oitivas e apurações sobre a denúncia estão sendo realizadas. O caso segue em sigilo para o esclarecimento e, caso seja comprovado o assédio, os devidos encaminhamentos disciplinares serão conduzidos em relação ao colaborador alvo da denúncia.
Entenda – Na última quarta-feira (19), o Núcleo Regional de Educação recebeu uma denúncia de que um monitor militar da reforma, atualmente “comandante” no colégio, teria praticado assédio contra a estudante durante uma viagem escolar ao zoológico de Curitiba, na última segunda-feira (17).
A jovem informou ter relatado o incidente à direção do colégio, mas afirmou que a diretora inicialmente duvidou de seu relato, questionando se ela não estava inventando a história. A diretora teria dito: “Vocês não estão inventando isso?! Ah, mas agora não tem nem como defender mais, né”.
O NRE informou em nota que as equipes iniciaram imediatamente as apurações necessárias para verificar os fatos.
Manifestações – Na sexta-feira (21), estudantes do colégio realizaram uma manifestação contra o assédio e contra a resposta da direção à aluna quando ela pediu ajuda. Em um dos cartazes, os estudantes reproduziram frases atribuídas à diretora, segundo a denunciante: “Vocês não estão inventando isso, né, disse uma mulher?!”
No sábado (22), outra manifestação foi realizada, na Praça Barão de Guaraúna, na região central da cidade.
Carta aberta – Também na sexta-feira (21), uma carta aberta à direção do Colégio Cívico-Militar General Osório e ao Núcleo Regional de Educação (NRE), em repúdio a uma denúncia de caso de assédio feita por uma aluna da instituição.
A carta, com 32 assinaturas, as entidades condenam atos de assédio, importunação ou outra violência de cunho moral ou sexual, cometida contra estudantes da Educação Básica e se comprometem a acompanhar os casos até as suas completa elucidações, se colocando à disposição para contribuir na promoção de campanhas e atividades contra os atos.
Leia a carta clicando aqui
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