Foto: Banda B.
As investigações sobre o homicídio de Ezequiel da Costa, ocorrido em novembro de 2024 no bairro Boqueirão, em Curitiba, avançaram significativamente com a conversão das prisões temporárias dos suspeitos em prisões preventivas. A Polícia Civil concluiu o inquérito e apresentou detalhes que evidenciam a complexidade do crime.
De acordo com os relatos policiais, a ex-mulher da vítima, de 44 anos, teria oferecido a quantia de R$ 100 mil a um cúmplice, um homem de 56 anos, para auxiliá-la na execução do crime. O pagamento estaria atrelado à venda da residência onde Ezequiel morava, um fator que gerou intensas disputas entre o ex-casal.
As circunstâncias do crime revelam um planejamento meticuloso. Ezequiel foi abordado e assassinado a tiros assim que chegou em casa. Os suspeitos já se encontravam dentro do imóvel, tendo deixado uma motocicleta estacionada a uma quadra de distância antes de se dirigirem a pé até a residência da vítima.
A relação entre Ezequiel e sua ex-mulher era marcada por conflitos acirrados relacionados à posse da casa. Após cerca de dois anos separados, Ezequiel foi obrigado a deixar o imóvel por ordem judicial quando sua ex-companheira trouxe um novo parceiro para viver com ela. Posteriormente, ele retornou ao local após a mudança dela, o que acirrou ainda mais as desavenças entre os dois. Há relatos que indicam que a mulher teria ameaçado matar Ezequiel em diversas ocasiões.
Em declarações feitas à imprensa, autoridades afirmaram que “o crime foi meticulosamente planejado”, destacando que a motivação principal girava em torno da disputa pela residência. Os suspeitos prepararam cada etapa da ação, desde a espera pelo momento oportuno dentro da casa até tentativas de disfarçar seu envolvimento no homicídio.
A dinâmica do crime foi capturada por câmeras de segurança instaladas na rua, onde é possível observar os momentos que antecederam e sucederam o assassinato. As imagens mostram os autores chegando ao local, seguidas pela chegada da vítima e sua subsequente saída após o ato violento.
A polícia coletou evidências suficientes para solicitar mandados de prisão ao Judiciário, levando à detenção dos envolvidos. Durante as investigações, foi constatado que os dois suspeitos coabitavam temporariamente em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, embora não mantivessem qualquer relacionamento afetivo.
O cúmplice, proprietário da motocicleta utilizada no crime, supostamente concordou em participar do ato criminoso sob a promessa de pagamento. Contudo, o dinheiro nunca chegou a ser transferido, uma vez que ambos foram presos antes que pudessem concretizar o plano.
Os indivíduos foram inicialmente detidos sob prisão temporária, mas esta foi convertida em preventiva após o avanço das investigações. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) formalizou denúncias contra eles e ambos responderão ao processo penal enquanto permanecem encarcerados.
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