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O velho colégio, por John Elvis Ribas Ramalho

Fala galera do Portal Boca no Trombone!! Hoje a coluna será saudosista novamente, porque estes dias atrás fui até a sede do BNT, que se localiza bem no centro da cidade, fui visitar o meu amigo Marcos Silva, mas perdi a viagem pois o mesmo havia saído a trabalho para mais uma reportagem. Assim sendo, sai “dar um giro” pelas proximidades e comecei a viajar no tempo e na minha mente. Notei muitas coisas degradadas e que parecem que estão se acabando, imóveis e comércios modernos em contraste com edificações belas, porém extremamente mal cuidadas; muitas pessoas sobrevivendo em condições desumanas e perambulando por ali também, o que escancara um problema que fazem questão de “disfarçar”, mas que para mim é muito claro. Apesar de todo o marketing, é inegável dizer que nossa cidade tem um abismo social, mas enfim, este não é o tema da coluna. Seguimos em frente, verifico que outras coisas mudaram e paro em frente ao colégio que
estudei por toda a infância e que vocês já devem imaginar qual é.

Colégio Diocesano São Luiz
O lendário colégio fez parte não só da minha vida, como também de milhares de pessoas que ali estudaram, inclusive muitos são meus amigos até os dias de hoje. Ali também, logo em frente se localiza, o também lendário e ainda ativo, Colégio Regente Feijó e na época em que eu estudava no São Luiz, existia na Praça Barão do Rio Branco, o antigo Ponto Azul, vivendo seus derradeiros dias. Isso mesmo, ali era o fervo e muita coisa acontecia digamos assim. A belíssima construção do colégio está aparentemente bem conservada, mas uma coisa que me entristeceu foi o fato da quadra de esportes, ter virado estacionamento há vários anos. Não tinha refletido sobre isso ainda, mas lembrei
que por um período feliz da minha vida, aquela quadra era uma espécie de mundo; havia o pátio e a quadra do colégio, e ali ocorriam as gincanas, festas juninas, torneios interclasses, recreios e até concursos musicais, dentre outras coisas. Posso afirmar que moldaram personalidades e influenciaram muitas vidas. Interagíamos muito naquele espaço, era a nossa “rede social” na época. Olhei fixamente para o colegio por mais alguns segundos e retornei ao século XXI. A vida precisa continuar, precisa seguir em frente e foi isso que eu fiz, faço e farei, mas admito que é bom lembrar dos velhos tempos, que não voltam mais, mas que de certa forma sempre estarão presentes, pois fazem parte da nossa história.

Muito Rock’n’Roll e paz para todos! E se você acha que a música não é importante, imagine um mundo sem música.

Excelente final de semana!

John Elvis Ribas Ramalho é radialista, roqueiro e colunista.
Apresenta O Clube Rock Light na 94.1 FM, sábado 21h.

Leia mais: PG City das antigas

John Elvis Ribas Ramalho

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