Membros da Diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ponta Grossa realizaram, na manhã desta terça-feira (14), o Ato de Desagravo Público em favor do advogado Julio Adriano Tonatto Philbert, OAB/PR 55.633, em frente ao GAECO Ponta Grossa.A sessão foi conduzida pelo presidente da OAB Ponta Grossa, Jorge Sebastião Filho, com a presença também dos membros da Comissão de Prerrogativas, Cleverson Paulo Sant’Ana Costa e Rubens Cesar Teles Florenzano, do secretário-geral, Kleber Cazzaro, e do tesoureiro, Peter Emanuel, além de advogados da cidade, solidários ao colega.
O profissional teve suas prerrogativas violadas pela quebra de sigilo profissional em face das conversas havidas entre o mesmo e seus clientes, em 2019. Sofreu constrangimento em razão do exercício da profissão pela atuação de Promotores de Justiça do GAECO Ponta Grossa, por atos praticados enquanto investigavam policiais militares, clientes do advogado desagravado.
Na nota de desagravo, a OAB Paraná manifesta a solidariedade da classe ao advogado ofendido no exercício profissional e repudia a conduta reiteradamente ofensiva das autoridades. A OAB ainda alerta que não se curvará diante das ofensas às prerrogativas profissionais e reafirma que prosseguirá intransigente na defesa da classe, pugnando pelo respeito e pela valorização dos profissionais da advocacia paranaense. A nota alerta ainda
“que a Ordem dos Advogados do Brasil não se curvará diante das ofensas às prerrogativas do Advogado, especialmente quebra de sigilo, porque elas pertencem ao cidadão, que fala por meio da palavra do Advogado”.
Jorge Sebastião Filho se solidarizou ao colega de profissão. “O advogado é indispensável à administração da Justiça. Nenhum advogado ficará à mercê de abuso de autoridades. Lutamos e continuaremos lutando juntos na defesa de nossas prerrogativas”, fala. “Ressaltamos nossa solidariedade com o colega e reforçamos, em nome da OAB, que não aceitaremos tratamento incompatível à dignidade da advocacia”, completa.
[RELACIONADAS]Kleber Cazzaro também manifestou sua solidariedade.
“O ato de desagravo é um ato fúnebre. A partir do momento em que um advogado é vilipendiado, o cidadão não está tendo voz. Esse fato, que ocorreu há 2 anos, sangra até hoje na Advocacia”, fala. O advogado, que também é professor de Ética no Ensino Superior, reforça que a luta pela defesa das prerrogativas é uma luta de todos. “Quando as prerrogativas são violadas, a sociedade fica completamente vilipendiada”, aponta.
Para o advogado desagravado, Julio Adriano Tonatto Philbert, o momento é um marco em sua carreira. “Agradeço a todos que estão comigo neste momento e que se solidarizaram também. Naquele momento, em que a violação ocorreu, eu me senti humilhado perante meus pares, perante meus clientes. Fui desmoralizado. Hoje sei que não estou sozinho. Agradeço à OAB pela realização deste ato”, fala.
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