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A TF Agroeconômica enfatiza que os fundamentos do mercado de soja no Brasil indicam uma oferta abundante, com projeções variando entre 18,85 milhões e 27 milhões de toneladas acima da safra anterior, dependendo da estimativa utilizada. Esse panorama proporciona uma maior segurança para os exportadores e indústrias locais, especialmente em face da crescente demanda por esmagamento, necessária para atender a nova proporção de biocombustível B15.
Segundo especialistas, “essa situação confere maior tranquilidade aos agentes do mercado, mesmo com a necessidade de um aumento na moagem da soja para suprir a transição do B14 para o B15 na entrega de biocombustível ao governo. O resultado dessa confiança é uma tendência de queda nos preços da soja”.
Entre os elementos que podem impulsionar os preços, destaca-se a recuperação do farelo de soja, beneficiada por tarifas recíprocas nos Estados Unidos, além do crescimento das reservas estatais da China, que tem proporcionado margens mais amplas para a indústria chinesa. A recente revisão pela Bolsa de Comércio de Rosário sobre a safra argentina de 2024/2025, reduzindo sua previsão para 47,50 milhões de toneladas, também contribui para um cenário mais restrito no mercado internacional.
Adicionalmente, a valorização do real frente ao dólar tem exercido impacto nas exportações brasileiras, tornando-as menos competitivas e ajudando a sustentar os preços na Bolsa de Chicago (CBOT).
Por outro lado, a colheita brasileira está projetada entre 170 milhões e 174,25 milhões de toneladas, superando as demandas interna e externa. Embora o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tenha revisado para baixo os estoques globais finais, estes ainda permanecem acima dos níveis registrados na safra anterior. Outro fator a ser considerado é a redução das previsões chinesas para importação de soja, agora estimadas em 104 milhões de toneladas, o que pode limitar a demanda futura.
Além disso, há rumores sobre possíveis restrições às cargas brasileiras na China que podem influenciar negativamente o desempenho do mercado. Em um movimento notável, grandes fundos de investimento têm diminuído sua posição líquida comprada em futuros e opções de soja. No dia 11 de fevereiro, essa posição foi reduzida em 28.554 contratos (equivalente a 3,88 milhões de toneladas). Na última terça-feira, essa nova posição líquida longa foi cortada quase pela metade, restando apenas 28.475 contratos (3,87 milhões de toneladas).”
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