Ele espera, eu espero, alguém sempre espera. São 7h52, cruzamento movimentado, passagem obrigatória de quem é obrigada a esperar. A oficina ainda não abriu. Os homens esperam, sentados no chão, na mureta, na rampa em frente à porta. Calças surradas, camisetas encardidas e manchadas, pouco importa, por nada precisam ser embelezadas. Talvez, se soubessem que enquanto esperam são vistos por quem também espera, caprichariam mais no visual. 7h53 e a oficina permanece fechada, a porta se elevará apenas às 8h, enquanto isso que esperem. A calmaria do proprietário em começar um novo dia em nada se comoveria com pedidos de urgência. Não há urgência, não há clemência para uma porta que não demonstra impaciência. Mais moços chegam, a pé, de ônibus, motocicleta, carro velho. Todos esperam pela porta, que se levante. Roupa preta suja de graxa, não faz mal, nem aparece. São 7h58 e todos esperam, eu também na fila atrás de outro ninguém.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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