Imagem: André Jonsson/OFEC
O Operário emitiu uma nota oficial nesta quinta-feira (04) sobre o suposto caso de racismo cometido por um torcedor na partida entre o clube e o Azuriz, válida pelas quartas de final do Paranaense.
De acordo com a nota, o clube foi absolvido pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), que concordou que o alvinegro agiu dentro do recomendado quando há denúncias de racismo em estádios. Desta forma, apenas o torcedor que proferiu os insultos será indiciado pelo crime.
O Fantasma declarou que repudia atos discriminatórios e alerta para que os torcedores não cometam tais práticas. Confira a nota completa:
O Operário Ferroviário comunica que, na noite de ontem, a Terceira Comissão Disciplinar do TJD/PR julgou o processo desportivo referente a denúncia de suposto racismo ocorrida no jogo OFEC x Azuriz, realizado no dia 11 de março de 2024.
No caso, o zagueiro Naldo, do Azuriz, relatou que recebeu ofensas racistas por parte da torcida alvinegra. Após a partida, o Operário Ferroviário forneceu todas as imagens das câmeras de segurança para as autoridades competentes.
Por maioria de votos, o Operário Ferroviário foi absolvido, entendendo-se que o clube seguiu todos os protocolos recomendados pelas autoridades, com o fornecimento das imagens das câmeras de monitoramento e a posterior identificação do torcedor envolvido no fato, muito embora não se tenha comprovada injúria racial.
A decisão pode ser objeto de recurso por parte da Procuradoria do TJD/PR, e o OFEC continua acompanhando o processo.
Por fim, o Operário Ferroviário repudia todo e qualquer ato discriminatório e alerta os seus torcedores que a prática de atos de indisciplina e arremessos de objetos e invasões de campo, pode causar prejuízos ao clube e que esse tipo de conduta não se coaduna com os princípios do verdadeiro torcedor operariano e do povo pontagrossense.
Segundo relatos, durante o jogo, um torcedor do Operário Ferroviário teria arremessado um copo de cerveja contra um jogador do Azuriz, que estava próximo ao banco dos reservas realizando o aquecimento. Além disso, o criminoso teria proferido insultos racistas, chamando o jogador de “macaco”.
As autoridades policiais tomaram conhecimento do ocorrido e conduziram uma investigação. Como resultado das investigações realizadas, foi possível identificar o suspeito, um homem de 34 anos de idade. Todos os envolvidos, incluindo o jogador vitimado, o torcedor acusado e as testemunhas, foram ouvidos no decorrer do processo investigativo.
O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público local para que as medidas cabíveis sejam adotadas. O torcedor em questão foi indiciado pelo crime de injúria racial. Esta conduta é passível de uma pena máxima de até 05 anos de reclusão.
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