Orquestra Sinfônica do Paraná Inaugura Temporada em Grande Estilo no Museu Oscar Niemeyer
No último sábado (15), o Museu Oscar Niemeyer, localizado em Curitiba, tornou-se um vibrante palco ao ar livre, acolhendo o primeiro concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) em 2025, um ano que marca as quatro décadas de sua trajetória. Com mais de mil espectadores, de diversas idades, ocupando cada espaço disponível no vão-livre do museu, a OSP proporcionou uma experiência musical inesquecível.
A apresentação, que rompeu com a tradição de ocorrer no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, conhecido como Guairão, criou uma atmosfera única de conexão entre os músicos e o público. Este concerto foi o primeiro da série “OSP no Museu Niemeyer – Mostly Mozart”, que celebra a obra de Wolfgang Amadeus Mozart e contará com mais cinco edições ao longo do ano. Os eventos ocorrerão sempre aos sábados às 16 horas e a entrada é gratuita. As próximas datas estão agendadas para 5 de abril, 5 de julho, 6 de setembro, 8 de novembro e 6 de dezembro, com detalhes sobre o repertório disponíveis no site da orquestra.
O violinista spalla Ricardo Molter expressou sua surpresa com a calorosa recepção do público. “A experiência foi incrível. O programa é leve e repleto de música clássica do século XVIII que ressoa até hoje. É uma sonoridade agradável que certamente instigará a curiosidade das pessoas para explorarem mais”, comentou Molter. O concerto incluiu obras marcantes como o moteto “Exsultate, jubilate”, composto em 1773, e a “Sinfonia nº 36 em Dó Maior, K. 425”, conhecida como “Linz”, escrita por Mozart em um curto período de três dias.
O maestro Roberto Tibiriçá, que atua como regente titular e diretor musical da OSP, destacou a importância de levar música sinfônica para espaços públicos. “Os concertos ao ar livre representam manifestações culturais significativas e promovem a interação com a comunidade”, afirmou Tibiriçá. Ele também elogiou o Museu Oscar Niemeyer como um legado arquitetônico de grande valor e se mostrou satisfeito com a energia contagiante do público presente.
Áldice Lopes, diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra, também se manifestou positivamente sobre a resposta do público. “Foi gratificante ver a Orquestra Sinfônica atuando fora do Teatro Guaíra neste espaço aberto do Museu Oscar Niemeyer, com uma plateia tão próxima dos músicos. A troca de energia foi sensacional e superou nossas expectativas”, declarou Lopes.
A apresentação contou ainda com a participação da soprano Marília Vargas, uma artista renomada e ativa na cena musical contemporânea. Vargas expressou sua alegria ao retornar à orquestra onde começou sua carreira aos 12 anos durante uma apresentação da ópera Tosca. “Cada retorno à Orquestra Sinfônica do Paraná é uma grande satisfação. Fiquei impressionada com o número de pessoas presentes e a energia vibrante que trouxeram ao evento”, disse ela.
No entanto, tocar em um ambiente externo apresenta desafios distintos quando comparado ao conforto acústico de um teatro fechado. Molter ressaltou que é necessário um nível elevado de concentração para se adaptar à nova configuração. Além disso, momentos inusitados podem surgir; ele compartilhou uma divertida experiência quando um cachorro começou a latir no tom da música durante uma pausa.
O público não hesitou em chegar cedo para garantir bons lugares para o concerto. Entre eles estava Maria Izabel Barbosa Silveira, acompanhada pela mãe Elizabete Barbosa, que chegaram com mais de duas horas de antecedência. “Já tínhamos visto a orquestra no Teatro Guaíra, mas vê-la ao ar livre neste local emblemático foi maravilhoso”, afirmou Maria Izabel. Elizabete acrescentou: “Aproveitar essa oportunidade cultural em família é algo muito especial”. Outra espectadora, Luna Pinheiro, também se mostrou encantada com a performance da orquestra e emocionada pela presença da soprano Marília Vargas.
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