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Paciente aguarda há mais de quatro dias transferência por leito na UPA Santana

Uma moradora de Ponta Grossa está preocupada com a saúde de sua filha de 28 anos, que está internada na UPA Santana, desde segunda-feira (8), aguardando por uma transferência para um leito de hospital.

A paciente apresenta crise renal, pedra no rim, anemia e infecção na bexiga. A Assistente Social já atendeu a família e informou sobre o fluxo de leitos nos hospitais da cidade, porém, a mãe da paciente reclama que a unidade de saúde está superlotada e que não consegue uma vaga de leito em hospital.

Leia mais: Acidente entre dois carros e uma moto deixa um ferido em Ponta Grossa

Segundo a mãe da paciente, uma idosa que também aguardava por um leito no mesmo quarto que sua filha, faleceu antes que pudesse ser transferida para um tratamento adequado. A idosa já estava aguardando por um leito antes da filha da moradora dar entrada na UPA. A mãe da paciente diz que os enfermeiros apenas informam que é preciso esperar por uma vaga.

Em resposta ao portal Boca no Trombone, a UPA Santana confirmou que a paciente está desde segunda-feira (8) internada na unidade e aguardando transferência para um hospital. Segue a nota na íntegra:

“A paciente está desde segunda-feira internada na unidade e aguarda transferência para um hospital. A UPA não tem autonomia para liberação de leitos, visto que esta é uma atribuição da esfera estadual, por meio da Central de Regulação de Leitos do Estado”.

Após o portal Boca no Trombone pedir esclarecimentos sobre a situação, em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Paraná, a mãe da paciente foi informada de que uma vaga no hospital Anna Fiorillo Menarim, em Castro, foi aberta. A paciente será transferida ainda hoje.

Leia a nota na íntegra:

“A paciente em questão já está com vaga confirmada para o Hospital Anna Fiorillo em Castro, aguardando transporte para ser transferida.”

A Portaria nº 1.600/2011, que instituiu a Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS), em seu artigo 21, determina que “o tempo de permanência dos usuários nas unidades de Pronto Atendimento não poderá exceder 24 horas, podendo ser prorrogado por igual período, excepcionalmente, mediante autorização da Central de Regulação Médica de Urgências e Emergências”. Em situações de alta demanda, a permanência do paciente pode ser estendida por mais 24 horas, totalizando 48 horas, desde que haja autorização da central de regulação médica.

Boca no Trombone

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