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Pare, olhe e aproveite (por Jean Pierre Lima)

Há quanto tempo perdemos tempo contando histórias que não fazem parte da verdadeira realidade? E quantos esforços fazemos para que a mentira seja mais agradável do que a verdade acachapante? Se você sabe quanto tempo perde, você notará também que o tempo é relativo, mas relativo a que? Eu chamaria de circunstanciado.

Afinal, o momento ainda que tênue, olhando nos olhos de quem se ama, pode ser eterno. Ou ainda, aquele gole de café fresquinho em um dia estupefante é de suma importância no equilíbrio mental para se ponderar se “esguela” o chefe ou não.

Portanto, o tempo é equilibrado. Já dizia o louco: “o tempo é rei e a vida é uma missão”, mas que missão é essa que me faz chorar lágrimas de sangue ou que me “arreia” as costas como numa manobra de quiropraxia, assustadora é verdade, mas nos situa com maestria.

Parar no tempo para pensar o que estamos fazendo dessa missão é um ato de coragem, coragem para enfrentar que seus erros estão sendo dolorosos para outras pessoas, como sua mãe que ora sem parar para você voltar para casa são e salvo, ou sua mulher que fica com essa carga imensa de afazeres solitários, enquanto o copo de bebida está te aliviando o peso que muitas vezes ela levaria sorrindo.

Para esse tempo e veja que você tem responsabilidade em muitos dos problemas que estão te acometendo. Se não está a criar eles, pode então criar uma solução. Não fuja dessa responsabilidade que paira sobre sua má vontade.

Ah! Então agora eu estou sendo duro? Pois bem, quando foi a última vez que agradeceu dá peladiva de ter visto o sol nascer às 6 da manhã indo para o trabalho? Ou agradeceu pela cama quentinha à noite depois de ter trabalhado como um doido sem reconhecimento o dia todo? Ou mesmo pelo exame negativo ou positivo, sei lá? Ou mesmo pelo carro que te leva confortável e seco aonde para essa cidade sem esforço? Ou ainda tem esse maldito cachorro que late de tanta alegria quando me vê, ou essa família insuportável que toda vez que chego vem me ver e saber como foi meu dia ou inventar algo para conversar e se sentir com minha simples presença.

Já agradeceu pelo respirar do seu filho? Que o dia todo te fez de gato e sapato, mas quando dorme parece um anjo. Tem gente que não pode ter essa oportunidade e viverá com um amargor inesquecível no peito ansiando, em vez disso, pela morte para reencontrar esse filho amado que se foi.

Como disse, circunstanciado, faça esse teu tempo parar em um momento que seja eterno para você. “Leve o tempo que for para saber qual é a sua e quando descobrir, não recue ante a nada”. E aproveite cada instante como se fosse o último, afinal, uma hora será.

Leia também: Cidade Velha, Centro Novo – Em sua nova coluna, Roberto Ferensovicz fala sobre a importância de repensar o centro de PG

Jean Pierre Lima

Pensador, Psicólogo, Filósofo e cuidador https://www.instagram.com/jean.pierre.lima/

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