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Pesquisa revela índice de qualidade de vida em PG e nas cidades da região. Veja os dados

Um estudo baseado no bem-estar da população brasileira, a partir de dados oficiais, analisou todas as cidades do Brasil e verificou o índice da qualidade de vida nos Campos Gerais.

A pesquisa do Índice de Progresso Social (IPS Brasil), divulgada na última semana, aponta que as cidades da região possuem distinções na qualidade de vida.

O estudo verifica diversas condições, como: necessidades humanas básicas, bem-estar, oportunidades, nutrição e cuidados médicos, acesso ao conhecimento básico, direitos individuais, água e saneamento, acesso à informação e comunicação, liberdades individuais e de escolhas, moradia, saúde e bem-estar, inclusão social, segurança pessoal, qualidade do meio ambiente, acesso à educação superior

Veja abaixo como se encontra cada município:

Ponta Grossa:

De acordo com o IPS Brasil, Ponta Grossa é a 166º melhor cidade do Brasil para se viver. O índice registrado pelo município foi de 66,96/100, considerado alto.

A pesquisa destaca o acesso à moradia, qualidade do meio ambiente e saneamento básico como principais características positivas da cidade. Já pontos como saúde (mortalidade de doenças crônicas não transmissíveis) e a segurança tiveram notas menores. 

Nas redes sociais, Elizabeth destacou o fato. “PG está entre as 200 melhores cidades do Brasil no Índice de Progresso Social. Continuaremos trabalhando para melhorar ainda mais a vida da nossa gente”, disse.

Carambeí:

Em segundo lugar, Carambeí teve o índice de 65,13/100, ficando em 408º no Brasil. Os cuidados médicos básicos e o acesso à educação superior foram os principais destaques do município.

Já a reprovação escolar e a segurança – especialmente o assassinato de jovens – foram os principais pontos negativos da cidade.

Piraí do Sul:

O município teve 61,81/100 de índice, segundo o IPS Brasil, sendo a terceira melhor cidade no ranking da região e a 1300º no país em qualidade de vida. 

De acordo com o instituto, a baixa evasão escolar e as áreas de lazer da cidade se destacam. Em contrapartida, o assassinato de mulheres e o acesso à educação superior foram pontos negativos.

Castro:

Segunda maior economia da região, Castro teve o quarto melhor índice de qualidade de vida: 61,40/100, ficando em 1450º lugar no Brasil. O acesso ao lazer e a cultura, juntamente com o alto Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), foram os principais pontos destacados pelo estudo.

Entretanto, o município não tem bons desempenhos na inclusão social, na saúde e no número de moradias com acesso à energia elétrica adequada.

Palmeira:

A cidade de Palmeira teve índices iguais à Castro, 61,39/100, ficando em 1452º no ranking nacional da IPS. O instituto considerou as ações para públicos minoritários e a baixa subnutrição como pontos de destaque no município.

Já as mortes no trânsito e a violência contra mulher tiveram índices menores para a qualidade de vida na cidade.

Jaguariaíva:

Abaixo dos 60 pontos no ranking, Jaguariaíva conquistou a nota 59,80/100, ficando em 2063º. A educação e a cobertura vacinal no município foram os principais pontos apontados pelo IPS Brasil.

Já a violência contra a mulher e o alto índice de gravidez na adolescência foram destaques negativos para a cidade.

Teixeira Soares:

Logo abaixo, Teixeira Soares ficou em 2125º no ranking nacional, com um índice de 59,65/100. A segurança na cidade e o acesso à programas de direitos humanos foram considerados os melhores fatores para a qualidade de vida.

No entanto, o índice de abastecimento e a dificuldade de acesso à internet/telefone foram pontos negativos para o município.

Tibagi:

Por fim, a cidade que teve menos nota na região – segundo o IPS Brasil – foi a ‘Capital dos Diamantes’. O abandono escolar, as dificuldades de acesso ao ensino superior e a falta de segurança foram pontos que deixaram a cidade em 4181º lugar no país, com um índice de 54,92/100. 

Tibagi se destacou nos quesitos moradia e qualidade de meio ambiente.

A pesquisa

O IPS é uma ferramenta de gestão territorial baseada em dados públicos, que identifica e apresenta, em uma mesma escala, se as pessoas têm desde necessidades básicas como abrigo, alimentação e segurança, até se possuem acesso à informação e comunicação e se são tratadas igualmente, independentemente de gênero, raça ou orientação sexual.

Esta é a primeira vez que a pesquisa avalia todos os municípios brasileiros, usando a metodologia do Social Progress Imperative, uma colaboração entre a Fundación Avina, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Harvard Business School que divulga, desde 2013, o IPS Global, uma análise do desempenho dos países em termos de progresso social.

Em 2024, o Brasil apresentou a pontuação 68,90 no IPS Global, ocupando a 67ª posição no ranking entre 170 países. Na América do Sul, Chile (78,43), Argentina (77,19) e Equador (69,56) foram os países com as melhores pontuações. Em termos globais, Dinamarca (90,30), Noruega (90,32) e Finlândia (89,96) apresentaram o melhor desempenho.

Confira todos os dados da pesquisa clicando aqui.

Leia também: Paraná tem o terceiro melhor saneamento do Brasil, diz pesquisa

Carlos Solek

Castrense, formado em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2020-2023). Atua no portal BNT desde setembro de 2022.

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